Brasil

Justiça nega pedido da Odebrecht para revisar decisão do TCE

A empresa pedia a revisão de medidas adotadas pelo Tribunal para reter verbas da construtora de forma cautelar

Consórcio Maracanã: o TCE apontou irregularidades na execução e sobrepreço nas obras do Maracanã em valores que chegam a quase R$ 200 milhões (Divulgação/ Consórcio Maracanã 2014/Divulgação)

Consórcio Maracanã: o TCE apontou irregularidades na execução e sobrepreço nas obras do Maracanã em valores que chegam a quase R$ 200 milhões (Divulgação/ Consórcio Maracanã 2014/Divulgação)

AB

Agência Brasil

Publicado em 25 de abril de 2017 às 15h40.

Os desembargadores do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro negaram, por unanimidade, o pedido do mandado de segurança da construtora Norberto Odebrecht S.A. contra decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

A empresa - que integra o Consórcio Maracanã e fez parte das obras no estádio para a Copa das Confederações, a Copa do Mundo e a Olimpíada do Rio - pedia a revisão de medidas adotadas pelo TCE para reter verbas da construtora de forma cautelar e alegava não ter sido ouvida no processo.

O Órgão Especial, formado pelos 25 desembargadores mais antigos, entendeu que cabe a apreciação da Justiça no caso e que o Tribunal de Contas cumpre o papel de fiscalizador, podendo adotar medidas para evitar danos às finanças do estado.

O TCE apontou, em auditorias sobre o contrato celebrado em 2010, irregularidades na execução e sobrepreço nas obras do Maracanã em valores que chegam a quase R$ 200 milhões.

Acompanhe tudo sobre:MaracanãNovonor (ex-Odebrecht)Olimpíadas

Mais de Brasil

Defesa de Bolsonaro nega descumprimento de cautelar de Moraes e diz que redes são 'incontroláveis'

Opinião: por que o populismo voltou a ser a resposta errada para uma pergunta legítima?

IBGE inverte Mato Grosso com Mato Grosso do Sul e omite o Acre em mapa da Amazônia Legal

Por que Bolsonaro corre o risco de ser preso? Entenda despacho de Moraes sobre uso de redes