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Kuczynski vê bom momento na América do Sul com Temer

Mais identificado com a direita latino-americana, o presidente peruano, teria ainda elogiado o processo de impeachment, segundo a fonte


	Kuczynski, presidente do Peru: em sua fala, Temer repetiu a Kuczynski sua intenção de "pacificar o Brasil"
 (Eduardo Muñoz / Reuters)

Kuczynski, presidente do Peru: em sua fala, Temer repetiu a Kuczynski sua intenção de "pacificar o Brasil" (Eduardo Muñoz / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2016 às 17h02.

Brasília - Em reunião bilateral nesta terça-feira, em Nova York, o presidente Michel Temer ouviu do presidente peruano, Pedro Pablo Kuczynski, que sua posse no Brasil, após o processo de impeachment, junto com Mauricio Macri, na Argentina, e Juan Manuel Santos, na Colômbia, representam "um bom momento para a região", de acordo com uma fonte do governo presente ao encontro.

Mais identificado com a direita latino-americana, o presidente peruano, eleito em junho deste ano, teria ainda elogiado o processo de impeachment, segundo a fonte, e dito que foi "muito bom" saber que Temer havia assumido o cargo em definitivo.

Em sua fala, Temer repetiu a Kuczynski sua intenção de "pacificar o Brasil" e também ressaltou a intenção de manter as boas relações com os países da região.

Os dois presidentes chegaram a comentar a situação da Venezuela, país cujas relações com o Brasil ficaram bem mais tensas desde a posse de Temer.

Na conversa, o presidente brasileiro citou a necessidade de uma boa relação com o povo venezuelano e da importância da relação com o Estado, "independentemente de governos".

Durante sua estada em Nova York, para participar da Assembleia-Geral das Nações Unidas, Temer tem na agenda quatro encontros bilaterais.

Da região, apenas o presidente peruano e o do Uruguai, Tabaré Vásquez, que aconteceu na segunda-feira.

Em seu discurso na abertura da Assembleia-Geral. Temer citou a importância das relações regionais para o Brasil, reafirmando que a integração latino-americana é um "princípio constitucional", mais que uma política de governo, e uma prioridade das relações externas brasileiras.

"Coexistem hoje, sabemos todos, em nossa região, governos de diferentes inclinações políticas. Mas isso é natural e salutar. O essencial é que haja respeito mútuo e que sejamos capazes de convergir em função de objetivos básicos, como o crescimento econômico, os direitos humanos, os avanços sociais, a segurança e a liberdade de nossos cidadãos", discursou.

Temer teve ainda nesta terça-feira um encontro com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.

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