Brasil

Lira fala em privatizar Petrobras 'ou medidas duras' serão tomadas

Segundo Lira, se o governo deixar de ser o acionista majoritário ele "tiraria das suas costas essa responsabilidade da falta de sensibilidade da Petrobras"

Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). (Pablo Valadares/Agência Câmara)

Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). (Pablo Valadares/Agência Câmara)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de maio de 2022 às 12h43.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), avaliou nesta sexta-feira, 27, ser adequado iniciar o processo de privatização da Petrobras, sugeriu que o governo venda a participação das ações da empresa sob controle do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e deixe o controle acionário na petroleira. "Ele (governo) poderia vender as ações que tem no BNDES, em torno de 14%, e deixaria de ser majoritário", afirmou o presidente da Câmara durante entrevista à Rádio Bandeirantes.

Lira sugeriu que a operação seja feita por um projeto de lei, ou após "uma discussão mais aprofundada". "Ou a gente privatiza essa empresa, ou a gente toma medidas mais duras."

Para o deputado, a empresa se protege "no fato de o governo ser majoritário para não pagar o desgaste da sua inação, dessa sua falta de sensibilidade".

Segundo Lira, se o governo deixar de ser o acionista majoritário ele "tiraria das suas costas essa responsabilidade da falta de sensibilidade da Petrobras", disse.

Sobre a disparada nos preços dos combustíveis, o presidente da Câmara voltou a citar exemplos de petroleiras que, segundo ele, "têm tido a sensibilidade de abrir mão de parte dos seus lucros abusivos para, ou bancar subsídio direto, ou congelar seus preços, ou fazer algum ato direto para a população".

LEIA TAMBÉM: 

Lira apoia criação de programas de subsídios diretos para o diesel

Acompanhe tudo sobre:Arthur LiraPetrobrasPrivatização

Mais de Brasil

Defesa de Collor reitera pedido por prisão domiciliar com atestado de Parkinson e transtorno bipolar

Gilmar Mendes retira pedido e julgamento de Collor segue no plenário virtual

Bolsonaro segue na UTI, 'sem febre ou alterações da pressão', diz boletim médico

Desaceleração no fim de 2024 faz Brasil cair seis posições em ranking global da produção industrial