Brasil

Lobão defende Graça Foster e diz que está isento de culpa

Sobre o fato de ter seu nome apontado na lista de envolvidos em esquemas de corrupção na Petrobras, Lobão disse que não sabe do conteúdo das alegações


	Presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, com o Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, com o Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (Ueslei Marcelino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2014 às 11h34.

Brasília - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse hoje (23) que a presidente da Petrobras, Graça Foster, tem feito de tudo para colocar a empresa nos trilhos.

“Ela é uma administradora rigorosa e séria, e no que depender dela, tudo se corrigirá rapidamente e bem. Segundo ele, o governo não conhecia os fatos que motivaram as denúncias de corrupção contra a estatal e lembrou que a Petrobras é constantemente fiscalizada, tanto pela corregedoria interna, por auditorias externas e pelo Tribunal de Contas da União.

Sobre o fato de ter seu nome apontado na lista de envolvidos em esquemas de corrupção na Petrobras, Lobão disse que não sabe do conteúdo das alegações.

“Só posso ter uma palavra quando souber o que se alega. Não devo nada, estou isento de qualquer culpa, venha ela de onde vier”.

Para o ministro, a crise na Petrobras, motivada pelas denúncias de corrupção, é um momento circunstancial. “O que está acontecendo é uma crise circunstancial, não tem origem sólida e não vai se perpetuar no tempo”, avaliou.

Em café da manhã com jornalistas, Lobão se despediu do Ministério, e disse que irá voltar a ocupar seu mandato no Senado a partir do dia 1º de janeiro.

Ele não quis adiantar quem será seu substituto, mas afirmou que a presidenta Dilma Rousseff deverá indicar o nome ainda hoje.

Segundo Lobão, o novo ministro irá encontrar “a casa ajustada e em ordem”. “Temos planejamento e não caberá surpresas desagradáveis aqui no Ministério”.

Lobão voltou a afirmar que não haverá racionamento de energia nos próximos anos e disse que os pedidos de revisão extraordinária que deverão ser feitos pelas distribuidoras de energia elétrica são justos, mas que o governo irá examinar se concede ou não.

Ele admitiu que a tendência é que o custo maior da energia vá para o consumidor, em vez de ser bancada pelo Tesouro, mas ressaltou que é melhor pagar mais caro do que não ter energia.

“O que não se pode é não ter energia elétrica. O custo mais alto é lamentável, mas não ter é infinitamente pior”, avaliou Lobão.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEstatais brasileirasEmpresas estataisPetrobrasCapitalização da PetrobrasPetróleoGás e combustíveisIndústria do petróleoMulheres executivasExecutivos brasileirosGraça FosterMinistério de Minas e Energia

Mais de Brasil

Desafio da direita em 2026 é impedir que Lula vença no primeiro turno, diz CEO da AtlasIntel

Barroso deixa STF com 912 processos e tem pedido de vista pendente sobre ICMS

Formação de ciclone na Argentina provoca alertas de chuvas em estados de três regiões do Brasil

Disputa de 2026 será por 10% do eleitorado desinteressado que busca pelo novo, diz CEO da AtlasIntel