Brasil

Luís Inácio Adams permanece à frente da AGU no novo governo

Como AGU, Adams atuou em casos relevantes, como o recurso ao Supremo Tribunal Federal que pediu o corte definitivo dos supersalários do Legislativo


	 Como AGU, Adams atuou em casos relevantes, como o recurso ao Supremo Tribunal Federal que pediu o corte definitivo dos supersalários do Legislativo
 (Valter Campanato/AGÊNCIA BRASIL)

Como AGU, Adams atuou em casos relevantes, como o recurso ao Supremo Tribunal Federal que pediu o corte definitivo dos supersalários do Legislativo (Valter Campanato/AGÊNCIA BRASIL)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de dezembro de 2014 às 12h39.

Brasília - O ministro-chefe da Advocacia Geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, será reconduzido ao cargo pela presidente Dilma Rousseff. Ele está à frente da AGU desde 2009, quando assumiu o posto, ainda no governo do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, em substituição a José Antonio Dias Toffoli.

Adams é formado em direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e especialista em direito tributário pelas universidades de Santa Catarina e do Vale do Itajaí. Ele atuou como procurador-regional da União da 4ª Região, em Porto Alegre, além de ter sido consultor jurídicoe secretário executivo adjunto do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Foi também procurador-geral da Fazenda Nacional entre 2006 e 2009.

Como AGU, Adams atuou em casos relevantes, como o recurso ao Supremo Tribunal Federal que pediu o corte definitivo dos supersalários do Legislativo, para os casos de funcionários que ganhavam acima do teto do funcionalismo público. Agiu também na defesa do ex-presidente Lula, quando ele foi multado por fazer campanha para a então candidata Dilma Rousseff em 2010.

Nos cinco anos em que já atua como advogado-geral da União, Adams enfrentou sua maior crise em 2012, quando viu seu advogado-geral adjunto, José Weber Holanda, ser envolvido nos escândalos da Operação Porto Seguro, da Polícia Federal. Na época, entidades ligadas aos advogados públicos pediram a exoneração do ministro.

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffGovernoGoverno DilmaPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

Lula anuncia pagamento do Pé-de-Meia e gratuidade dos 41 remédios do Farmácia Popular

Denúncia da PGR contra Bolsonaro apresenta ‘aparente articulação para golpe de Estado’, diz Barroso

Mudança em lei de concessões está próxima de ser fechada com o Congresso, diz Haddad

Governo de São Paulo inicia extinção da EMTU