Lula e Papa Francisco: (Getty Images)
Editora de Finanças
Publicado em 21 de abril de 2025 às 14h01.
Última atualização em 21 de abril de 2025 às 14h12.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou nesta segunda-feira, 21, luto oficial de sete dias pela morte do Papa Francisco, líder da Igreja Católica e primeiro pontífice latino-americano. Em nota, o presidente lamentou profundamente a perda de uma “voz de respeito e acolhimento ao próximo”.
Lula afirmou que o argentino Jorge Mario Bergoglio viveu e propagou valores como amor, tolerância e solidariedade. “Assim como ensinado na oração de São Francisco de Assis, o Papa buscou de forma incansável levar o amor onde existia o ódio. A união, onde havia a discórdia”, escreveu.
O presidente destacou também a atuação de Francisco em temas centrais da agenda social e ambiental. Com “simplicidade, coragem e empatia”, o Papa teria levado ao Vaticano debates sobre mudanças climáticas e denunciado “modelos econômicos geradores de injustiças e desigualdades”.
“Ele sempre se colocou ao lado daqueles que mais precisam: os pobres, os refugiados, os jovens, os idosos e as vítimas das guerras e de todas as formas de preconceito”, afirmou Lula.
O presidente lembrou ainda os encontros que teve com o Papa, acompanhado da primeira-dama Janja da Silva, como momentos de partilha de “ideais comuns”. “Pudemos compartilhar nossos ideais de paz, igualdade e justiça. Ideais de que o mundo sempre precisou. E sempre precisará”, disse.
Ao finalizar a nota, Lula desejou consolo aos que sofrem com a perda do líder religioso e afirmou: “O Santo Padre se vai, mas suas mensagens seguirão gravadas em nossos corações”.
O luto oficial é uma homenagem simbólica utilizada pelo governo brasileiro para reconhecer figuras de relevância nacional ou internacional. Durante o período, bandeiras são hasteadas a meio mastro em repartições públicas. Não há, no entanto, feriado ou ponto facultativo — serviços públicos, bancos, escolas e comércios seguem funcionando normalmente.