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Lula defende regulamentação das redes, diz que Congresso precisa atuar ou 'STF vai ter que regular'

O tema é uma das prioridades da gestão no Congresso neste ano

Agência o Globo
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Publicado em 6 de fevereiro de 2025 às 09h44.

Última atualização em 6 de fevereiro de 2025 às 11h11.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira que o Congresso Nacional terá que regular as plataformas digitais e definir a responsabilidade das empresas sobre o conteúdo publicado nas redes, ou então o papel caberá ao Supremo Tribunal Federal (STF).

"Nós precisamos regular a chamada imprensa digital. No digital não tem lei, os caras acham que podem fazer o que quiser, não tem nada para punir. Não é possível que um cidadão ache que pode interferir na cultura da China, do Brasil, da Rússia, da Venezuela, da Argentina. Nosso congresso tem responsabilidade e vai ter que colocar isso para regular. Se não for o caso, a Suprema Corte vai ter que regular, porque é preciso moralizar", declarou, em entrevista a rádios baianas.

No mês passado, depois de uma reunião no Planalto sobre o tema, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse que o governo iria preparar um novo projeto sobre regulação das redes sociais que seria enviado ao Parlamento no início do ano legislativo, em fevereiro. O tema é uma das prioridades da gestão no Congresso neste ano.

Contudo, diante de uma provável resistência do Congresso a um projeto do governo de regulação das redes, articuladores políticos de Lula avaliam encampar propostas da oposição já em tramitação para estabelecer restrições às plataformas. O debate para retomar o assunto no Congresso acontece em meio ao afrouxamento nas políticas de moderação nas redes da Meta, entre elas o Instagram e o Facebook.

Um dos textos que podem ser adotados pelo Palácio do Planalto tem como autor o deputado Silas Câmara (Republicanos-AM), líder da bancada evangélica. O projeto, que também é assinada pela deputada Dani Cunha (União-RJ), filha do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, foi apresentado em dezembro do ano passado e prevê a vedação do anonimato nas redes.

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