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Lula diz que ‘ameaças autoritárias insistem em sobreviver’ no aniversário de 61 anos do golpe

Presidente afirma nas redes sociais que não é possível 'retroceder'

Lula: governo atual enfrenta muitos desafios em diversos setores (Ricardo Stuckert / PR/Flickr)

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Agência o Globo
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Publicado em 31 de março de 2025 às 13h59.

Última atualização em 31 de março de 2025 às 14h05.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva usou as redes sociais nesta segunda-feira para relembrar o golpe militar, dado há 61 anos, afirmando que a população "superou os períodos sombrios da história", mas que "ameaças autoritárias insistem em sobreviver".

"Não existe, fora da democracia, caminhos para que o Brasil seja um país mais justo e menos desigual. Não existe um verdadeiro desenvolvimento inclusivo sem que a voz do povo seja ouvida e respeitada. Não existe justiça sem a garantia de que as instituições sejam sólidas, harmônicas e independentes", escreveu o presidente em uma publicação no X.

Lula reforçou que o país vive, há 40 anos, em um regime democrático, e que não pode "nunca" retroceder.

"Hoje é dia de lembrarmos da importância da democracia, dos direitos humanos e da soberania do povo para escolher nas urnas seus líderes e traçar o seu futuro. E de seguirmos fortes e unidos em sua defesa contra as ameaças autoritárias que, infelizmente, ainda insistem em sobreviver", disse.

Os 21 anos de ditadura militar no Brasil foram iniciados em 31 de março de 1964, quando militares despuseram o então presidente João Goulart. O regime só foi encerrado em março de 1985.

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