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Lula tem 43% de intenções de voto, e Bolsonaro 29%, diz pesquisa BTG/FSB

Em um eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro, o petista venceria por 54% a 35%

Eleições 2022: ex-presidente Lula é pré-candidato à Presidência pelo PT (Gustavo Minas/Bloomberg/Getty Images)

Eleições 2022: ex-presidente Lula é pré-candidato à Presidência pelo PT (Gustavo Minas/Bloomberg/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 21 de março de 2022 às 09h22.

Última atualização em 21 de março de 2022 às 09h31.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a corrida presidencial na eleição de outubro deste ano com 43% da preferência do eleitorado, de acordo com pesquisa feita pela FSB Pesquisa para o banco BTG Pactual e divulgada nesta segunda-feira.

A pesquisa mostrou também o presidente Jair Bolsonaro na segunda colocação com 29% das intenções.

De acordo com o levantamento, Ciro Gomes (PDT) aparece em terceiro com 9%, seguido pelo ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro (Podemos).

Mais atrás aparecem empatados com 2% cada o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), o deputado federal André Janones (Avante-MG) e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, atualmente no PSDB, mas que tem um convite para migrar para o PSD para disputar o Planalto.

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) aparece com 1% e Felipe D'Ávila (Novo) não pontua.

A pesquisa também indagou sobre um eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro, cenário mais provável apontado pelo levantamento em caso de necessidade de uma segunda rodada de votação. O petista venceria por 54% a 35%, de acordo com a sondagem.

O levantamento apontou ainda que 53% dos entrevistados consideram o governo Bolsonaro ruim ou péssimo, ao passo que 29% o veem como bom ou ótimo e 17% o consideram regular.

Sobre a forma de governar de Bolsonaro, 61% afirmaram desaprová-la, enquanto 34% disseram aprová-la e 3% nem a aprovam nem a desaprovam.

PREÇO DOS COMBUSTÍVEIS

A pesquisa também indagou quem os eleitores consideram responsável pela alta dos preços dos combustíveis, fator que tem sido determinante na alta da inflação e tem impactado na popularidade de Bolsonaro.

Para 29% o governo é responsável, enquanto 22% culpam a política de preços da Petrobras, 21% os governadores, por causa dos impostos estaduais, 18% apontam a alta do preço do petróleo provocada pela guerra na Ucrânia e 5% veem todos esses fatores como responsáveis.

O instituto FSB Pesquisa ouviu 2.000 pessoas por telefone entre os dias 18 e 20 de março. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.

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