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Maduro ignora críticas e diz que 'Consenso de Brasília' será nova etapa de integração sul-americana

Já Lula disse que houve respeito ao presidente venezuelano e que as críticas foram "no limite da democracia"

Lula e Maduro: líderes sul-americanos se reuniram nesta terça-feira, 30 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Lula e Maduro: líderes sul-americanos se reuniram nesta terça-feira, 30 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Agência o Globo
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Publicado em 30 de maio de 2023 às 19h43.

Última atualização em 30 de maio de 2023 às 19h43.

O presidente venezuelano, Nicolas Maduro, afirmou na noite desta terça-feira, após o encontro com líderes sul-americanos em Brasília, que a região entrará em uma nota etapa de integração, após a assinatura do documento que foi batizado como "Consenso de Brasília".

"Debatemos e chegamos a um importante consenso, o Consenso de Brasília, é o nome do documento aprovado. Importante consenso para um ponto de partido novo, para uma nova etapa. O mundo está mudando e avançando rapidamente para ser um mundo multipolar, e a América do Sul não pode ficar atrás", afirmou.

Segundo o líder venezuelano, a reunião no Brasil teve visões diferentes pelos diversos presidentes, mas o mais importante é que houve espaço para diálogo e respeito a ideias a visões políticas contrárias: "Sempre com a diferença de critérios e de propostas de ideias, mas o mais importante é que houve debate e um diálogo com muita tolerância e franqueza para ser aprovada uma minuta, uma declaração proposta pelo presidente Lula que recorre aos temas prioritários de uma nova etapa".

Posicionamento de Lula

Também ao final do encontro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que houve respeito ao presidente venezuelano, apesar das críticas. Segundo ele, as críticas a Maduro, por parte de outros líderes da região, foram "no limite da democracia.

"Maduro faz parte do nosso continente, e ele foi convidado, houve muito respeito com a participação dele, inclusive com os companheiros que fizeram a crítica no limite da democracia, ninguém é obrigado a concordar com ninguém", afirmou o presidente brasileiro.

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