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Maia diz que não vai "perder tempo" com pedidos para incluir nomes

Deputados do PT querem incluir nome de Lula; contrários ao ex-presidente pediram para incluir nomes como Sérgio Moro e Jair Bolsonaro

Rodrigo Maia: presidente da Câmara afirmou que mantém decisão de não permitir votação de Propostas de Emenda à Constituição enquanto durar a intervenção federal no RJ (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Rodrigo Maia: presidente da Câmara afirmou que mantém decisão de não permitir votação de Propostas de Emenda à Constituição enquanto durar a intervenção federal no RJ (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de abril de 2018 às 16h45.

Brasília - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quarta-feira, 11, que não vai perder tempo analisando pedidos de mudança de nome no painel de votações do plenário da Casa feito por deputados favoráveis e contrários ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Não vou perder tempo com isso", disse Maia, em rápida entrevista ao chegar à Câmara.

O parlamentar fluminense tem em sua mesa uma série de solicitações de deputados do PT para que a Câmara inclua a palavra "Lula" como seus sobrenomes no painel de votações.

Deputados contrários a Lula, por sua vez, pediram para incluir outros nomes, como o do juiz federal Sérgio Moro, responsável pela condenação do ex-presidente, e do deputado e presidenciável Jair Bolsonaro (PSL-RJ).

Maia afirmou ainda que mantém sua decisão de não permitir votação de Propostas de Emenda à Constituição (PECs) enquanto durar a intervenção federal no Estado do Rio.

"A decisão da Mesa está tomada. Esse é o caminho correto, é o que diz a Constituição. A gente não pode emendar a Constituição", afirmou, ressaltando que as PECs podem continuar tramitando nas comissões, embora não possam ser votadas em plenário.

A regra voltou à tona após a apresentação de PEC para regulamentar a prisão após condenação em segunda instância. Apresentada pelo líder do PPS na Câmara, deputado Alex Manente (SP), a proposta está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde será analisada a constitucionalidade da matéria. Deputados do PT, porém, obstruem a análise da matéria no colegiado, sob argumento de que PECs não podem sequer tramitar nas comissões durante a intervenção.

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