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Manoel Dias classifica como legítimas manifestações de hoje

“Nós conseguimos estabelecer uma pauta de negociação e vamos conseguir a conciliação”, ressaltou o ministro


	Dias declarou ainda que as negociações em torno da pauta das centrais sindicais estão avançando e citou o adiamento da votação do Projeto de Lei 4.330/04 para o início de agosto
 (Elza Fiuza/ABr)

Dias declarou ainda que as negociações em torno da pauta das centrais sindicais estão avançando e citou o adiamento da votação do Projeto de Lei 4.330/04 para o início de agosto (Elza Fiuza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2013 às 19h35.

Brasília – As manifestações organizadas pelas centrais sindicais e pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) nesta quinta-feira (11), Dia Nacional de Luta, foram consideradas legítimas pelo ministro do Trabalho, Manoel Dias.

“A pressão é válida, é legítima, a participação do povo na rua é benéfica, porque o país, na medida que exerce a cidadania e faz um teste de que a nossa democracia está se vigorando, estabelece muitos avanços”, disse.

Dias declarou ainda que as negociações em torno da pauta das centrais sindicais estão avançando e citou o adiamento da votação do Projeto de Lei 4.330/04 para o início de agosto.

O projeto, de autoria do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), propõe novas regras para o processo de terceirização de mão de obra e está sendo duramente criticado pelas organizações sindicais. Uma mesa quadripartite, com participação de representantes do governo, do Legislativo, dos trabalhadores e empresários, busca um acordo.

“Nós conseguimos estabelecer uma pauta de negociação e vamos conseguir a conciliação”, ressaltou o ministro.

Uma das principais reivindicações dos movimentos sindicais, a jornada de trabalho de 40 horas sem redução de salário, também foi analisada pelo ministro.

“A negociação é fundamental. O país vive um momento ímpar. É um país que gera emprego, mas isso não é tudo. Ainda precisamos avançar muito”. Dias ainda reforçou que a discussão sobre o tema exigirá um debate amplo e um “grande acordo”.

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