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Mantega e Cerveró terão audiências nos dias 16 e 23

Audiências pretendem prestar esclarecimentos sobre as denúncias de irregularidades na Petrobras


	Petrobras: Cerveró manifestou interesse em participar da audiência para dar sua versão dos fatos sobre a compra de refinaria em Pasadena (EUA) pela Petrobras
 (GettyImages)

Petrobras: Cerveró manifestou interesse em participar da audiência para dar sua versão dos fatos sobre a compra de refinaria em Pasadena (EUA) pela Petrobras (GettyImages)

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Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2014 às 14h06.

Brasília - As audiências públicas com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o ex-diretor financeiro da BR Distribuidora Nestor Cerveró, convidados pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados para prestar esclarecimentos sobre as denúncias de irregularidades na Petrobras, foram marcadas para os dias 16 e 23 de abril, respectivamente.

Cerveró manifestou interesse em participar da audiência para dar sua versão dos fatos sobre a compra de refinaria em Pasadena (EUA) pela Petrobras, informou o gabinete do deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP).

Mantega, atual presidente do Conselho de Administração da Petrobras, deve ser questionado pelos deputados também sobre o recente rebaixamento do rating soberano do Brasil pela agência de risco Standard and Poor's.

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle aprovou em março os convites a ambos para que expliquem a polêmica compra da refinaria de Pasadena, no Texas. Por se tratar de convite, eles não são obrigados a participar.

A Petrobras adquiriu 50 por cento da refinaria em 2006 por 360 milhões de dólares. Mas em seguida passou por uma batalha judicial com o parceiro no projeto, a Astra, que possuía os 50 por cento restantes, e acabou sendo obrigada a desembolsar em 2012 mais 820 milhões de dólares para ficar com a totalidade da refinaria.

Investigações do Tribunal de Contas da União (TCU) apontaram que a refinaria tinha sido vendida no ano anterior, em 2005, por menos de 50 milhões de dólares, ante um total desembolsado pela estatal brasileira de 1,2 bilhão de dólares ao longo dos últimos anos.

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