Protesto em SP: moradores da comunidade do Areião reivindicam por moradia (Reprodução/ TV Globo)
Redatora
Publicado em 26 de maio de 2025 às 07h11.
Última atualização em 26 de maio de 2025 às 08h34.
Um protesto de cerca de 100 moradores da comunidade Areião bloqueou a Marginal Pinheiros na manhã desta segunda-feira, 26, em São Paulo, provocando trânsito intenso e interrompendo a circulação de trens em dois trechos da ViaMobilidade.
A manifestação é contra a reintegração de posse da comunidade e os moradores pedem por condições mais dignas de moradia.
Eles atearam fogo em pneus e objetos, montando barricadas na pista expressa sentido Interlagos, próximo à ponte do Jaguaré, na região do Cebolão. O congestionamento atingiu também a Marginal Tietê, no sentido Rodovia Castello Branco.
Além da via expressa, os trilhos da linha 9-Esmeralda foram atingidos pelas chamas, interrompendo o serviço entre as estações Presidente Altino e Ceasa. Já na linha 8-Diamante, a circulação ficou restrita ao trecho entre Júlio Prestes e Imperatriz Leopoldina e de Presidente Altino a Itapevi.
Equipes da concessionária e do Corpo de Bombeiros atuam no local para conter o fogo e retomar o funcionamento normal das linhas. A ViaMobilidade afirmou que a prioridade é garantir a segurança dos passageiros e retomar a operação "o mais rápido possível".
A manifestação começou por volta das 6h e já havia afetado a pista marginal da Rodovia Castello Branco, sentido capital, na altura de Osasco. O trânsito estava cerca de duas horas mais lento, segundo plataformas de tráfego. Às 7h, uma faixa da Marginal Pinheiros havia sido liberada, com orientação da CET para desvio pela Lapa e uso de alternativas como as pontes do Remédio e do Piqueri.
Moradores escreveram frases como “Queremos moradia” e “Não reintegração” no asfalto da via. A Secretaria da Segurança Pública mobilizou equipes da Força Tática para apoiar os bombeiros e garantir a segurança na área.
Ainda não há informações oficiais sobre o número de participantes ou duração prevista do bloqueio na Aricanduva. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) monitora o impacto na região e pode indicar rotas alternativas nos próximos minutos.
Com a interdição parcial da via, motoristas enfrentam lentidão desde as primeiras horas da manhã.