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Marina diz que ajudará indústria para reduzir dependência

Candidata disse que dará os incentivos e apoios necessários para que a indústria não tenha que depender “infinitamente” do governo


	Candidata à Presidência Marina Silva (PSB) durante uma palestra em Brasília
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Candidata à Presidência Marina Silva (PSB) durante uma palestra em Brasília (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2014 às 22h01.

A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, afirmou nesta sexta-feira que dará os incentivos e apoios necessários para a indústria brasileira, para que o setor não tenha que depender “infinitamente” do governo.

“Vamos dar o apoio e os incentivos necessários para que a nossa indústria saia dessa situação de quase falência que está sendo submetida”, disse a presidenciável a jornalistas em Juiz de Fora (MG).

“Mas queremos fazer isso favorecendo um ambiente de investimento, de negócios, de tecnologia e inovação para que a nossa indústria também possa ser competitiva e não tenha que viver infinitamente dependendo de incentivos do governo.”

As propostas da ex-senadora para a indústria já foram alvo de sua principal adversária na corrida eleitoral, a presidente Dilma Rousseff, que tenta a reeleição pelo PT. Dilma criticou o programa de governo de Marina por propor uma revisão de todos os casos de proteção à indústria nacional.

Sobre seu compromisso de revisar o Fator Previdenciário, Marina afirmou que sua equipe estuda “a melhor forma” de corrigir suas “injustiças”.

Além disso, a candidata do PSB tem afirmado que é necesssária uma reavaliação da política de desonerações do atual governo.

No campo das relações internacionais, Marina afirmou que pretende manter as chamadas parcerias Sul-Sul, mas defendeu a necessidade de acordos bilaterais estratégicos.

“A relação Sul-Sul é necessária e desejável. Ter relação com a África, ter relação com a Ásia, e ainda o nosso próprio bloco no contexto da América Latina”, disse.

"Agora, estabelecer parcerias com esses países dessas regiões não significa deixar de fazer parcerias bilaterais com outros países como no caso a Europa, os Estados Unidos, e tantos outros que poderíamos estar fazendo acordos importantes.”

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