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Lula e FHC conseguiram dar contribuições ao País, diz Marina

Candidata disse estar comprometida com a implementação do passe livre para estudantes da rede pública e voltou a defender uma reforma política

Candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, durante coletiva de imprensa no Rio de Janeiro (Vagner Campos/MSILVA Online)

Candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, durante coletiva de imprensa no Rio de Janeiro (Vagner Campos/MSILVA Online)

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Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2014 às 20h35.

Rio - A candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, disse estar comprometida com a implementação do passe livre para estudantes da rede pública e voltou a defender uma reforma política, durante o Face to Face promovido pelo Facebook Brasil com a ex-ministra.

Marina disse que, se eleita, vai priorizar o transporte público por meio de parcerias com as prefeituras para tentar resolver o problema da mobilidade urbana.

"Estamos nos comprometendo em iniciar um processo para já ir melhorando essa situação, com a ideia do passe livre para estudantes da rede pública", afirmou.

Questionada sobre a reforma política, a ex-ministra respondeu que sua própria candidatura já trabalha por isso, por "inovar" o processo político.

"Temos no nosso plano de governo alguns pontos para deflagrar esse debate. Vamos considerar as propostas que já estão sendo debatidas, como o financiamento público de campanhas", disse.

A candidata acrescentou que defende o fim da reeleição e que terá um mandato de apenas quatro anos, mas que os próximos serão de cinco anos.

Marina ainda usou a oportunidade para criticar seus adversários: "A única coisa que fizeram, tanto o PT quanto o PSDB, foi reformar o compromisso de fazer a reforma".

A candidata disse também que, para governar o Brasil, é preciso visão estratégica e experiência, ser capaz de distribuir responsabilidades e ter a visão do todo, "sem se deixar levar pelas partes".

Ela criticou a concepção de que o presidente é um gerente e disse que os ex-presidentes Lula e Fernando Henrique Cardoso não eram gerentes, mas sim homens com visão estratégica. "Eles conseguiram dar uma contribuição ao Brasil.

O sociólogo fez a estabilidade econômica e o operário promoveu a igualdade social", disse, acrescentando que a presidente Dilma Rousseff, por sua vez, "está entregando o País com juros altos e pífio crescimento".

Ao falar de Eduardo Campos, Marina disse que se moveu na direção do ex-governador por considerá-lo uma liderança jovem e sem preconceitos e voltou a criticar ataques dos seus adversários na disputa eleitoral.

"Eu fico triste porque os mesmos preconceitos que eram usados contra o Lula agora estão sendo usados contra mim", reclamou. "Agora o Brasil está diante de uma situação: vai eleger com base na fofoca ou no programa?"

Ao final do Face to Face, Marina convocou os internautas a ajudarem a "esclarecer a verdade", pedindo que eles dialoguem com as pessoas. "Não é para fazer a difamação da Dilma, do Aécio ou de ninguém. Você pode ajudar a acabar com essa central de boatos", pediu.

Durante a sabatina, Marina se mostrou bastante relaxada e só se exaltou ao falar dos "boatos" que rondam sua candidatura. "Estou gostando dessa entrevista porque é a primeira entrevista que eu posso dar meio torta, meio assim", disse, mostrando-se relaxada na cadeira.

A candidata ainda disse ser verdade que ela cria suas próprias bijuterias e que desenvolveu uma essência de beterraba que usa como batom, por problemas de alergia.

O Facebook pretende promover o encontro também com os outros candidatos à Presidência. As datas serão divulgadas no perfil oficial da rede social.

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