Brasil

Marina reitera compromisso com tripé econômico

Nova candidata do PSB à Presidência prometeu "eficiência fiscal" se for eleita

Candidata à Presidência do PSB, Marina Silva, fala durante entrevista à imprensa em Brasília (Ueslei Marcelino/Reuters)

Candidata à Presidência do PSB, Marina Silva, fala durante entrevista à imprensa em Brasília (Ueslei Marcelino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2014 às 17h32.

São Paulo - A nova candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, reiterou nesta sexta-feira seu compromisso com o tripé macroeconômico e prometeu "eficiência fiscal" se for eleita.

A ex-senadora, que assumiu a cabeça da chapa presidencial do partido após a morte de Eduardo Campos em um acidente aéreo, também se declarou contra a reeleição e disse que ficará somente quatro anos na Presidência, caso vença a eleição de outubro.

"Obviamente nós temos o compromisso com o tripé da política macroeconômica e uma das coisas que é fundamental para que ele funcione, além da questão do controle da inflação, da meta de inflação, é termos eficiência e responsabilidade fiscal", disse.

O chamado tripé macroeconômico é formado pelo regime de metas de inflação, câmbio flutuante e responsabilidade fiscal.

Perguntada, Marina não detalhou em quais áreas avalia que poderiam ser feitos cortes de gastos para melhorar o quadro atual das contas públicas.

O economista Eduardo Giannetti, um dos assessores mais próximos de Marina, disse que detalhes das propostas econômicas da candidata do PSB serão divulgados junto com o programa de governo que será anunciado na próxima sexta-feira, em São Paulo.

Já o ex-deputado Maurício Rands adiantou apenas que o capítulo econômico do governo de Marina trará metas a serem cumpridas por seu governo, entre elas uma sobre distribuição da renda e da riqueza.

Retomada do Crescimento

Rands disse ainda que o programa econômico de Marina não terá "heterodoxias" e disse que a ideia é delinear uma política econômica clara, que traga de volta credibilidade ao país, de modo a que o Brasil retome uma trajetória de crescimento a partir do segundo semestre de 2015.

"Teremos uma obsessão pela produtividade", garantiu.

O ex-deputado afirmou ainda que outros conselheiros econômicos serão integrados à campanha, além de Giannetti e dos economistas André Lara Resende e Alexandre Rands, que assessoram a candidata atualmente.

Ele, no entanto, não quis adiantar nomes.

Acompanhe tudo sobre:PersonalidadesPolíticosPolíticos brasileirosPolítica no BrasilPartidos políticosCelebridadeseconomia-brasileiraEleiçõesMarina SilvaRede SustentabilidadeEleições 2014PSB – Partido Socialista Brasileiro

Mais de Brasil

Após motim, Câmara deve votar proposta que amplia punições para quem obstruir trabalhos na Casa

MEC vai punir cursos de medicina mal avaliados em exame a partir de 2026; entenda

Dino diz que ordens de tribunais internacionais integrados pelo Brasil seguem com eficácia imediata

'Não vamos permitir preconceito', diz ministro do Turismo sobre veto de alimentos na COP 30