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Metalúrgicos protestam na GM de São José dos Campos

Eles caminharam por cerca de uma hora, partindo da sede do sindicato até o paço municipal


	GM: novas reuniões com a montadora foram marcadas para os próximos dias 16,18 e 23.
 (Marcio Fernandes/EXAME)

GM: novas reuniões com a montadora foram marcadas para os próximos dias 16,18 e 23. (Marcio Fernandes/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2013 às 13h25.

São Paulo - Trabalhadores e sindicalistas saíram em passeata hoje (10) pelas ruas de São José dos Campos, como forma de tentar reverter o risco de demissões em uma das oito fábricas da General Motors (GM). Eles caminharam por cerca de uma hora, partindo da sede do sindicato até o paço municipal, onde uma comissão foi recebida pelo prefeito Carlos de Almeida, o Carlinhos.

A expectativa dos sindicalistas é de que o novo prefeito possa abrir um canal de negociação para acabar com impasse em torno de mais de mil postos de trabalho considerados excedentes pela empresa.

Em novembro do ano passado, a GM concordou em prorrogar temporariamente os contratos de trabalho de 940 metalúrgicos, evitando demissões. O acordo termina no próximo dia 26, sem que se tenha chegado a um consenso para redefinir o futuro dos empregados atingidos.

Desde agosto do ano passado, quando foi estabelecido um acordo para solucionar a situação dos 1.840 metalúrgicos considerados excedentes pela montadora, representantes dos trabalhadores e da empresa têm feito reuniões em busca de uma saída, mas sem nenhum avanço.

Luiz Carlos Prates, secretário-geral do sindicato, informou que o prefeito fará contato com os governos federal e estadual na tentativa de convencer a empresa a manter os postos de trabalho. “As empresas tem recebido benefícios fiscais, como a redução do IPI [Imposto Sobre Produtos Industrializados] e, por isso, deve satisfação à sociedade”, ponderou o sindicalista.

Novas reuniões com a montadora foram marcadas para os próximos dias 16,18 e 23.

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