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Ministério da Saúde defende uso de larvicida contra Aedes

Mais de 1,6 milhão de pessoas tiveram dengue em 2015


	Aedes aegypti: mosquito transmissor da dengue, vírus zika e febre chikungunya
 (Marvin Recinos / AFP)

Aedes aegypti: mosquito transmissor da dengue, vírus zika e febre chikungunya (Marvin Recinos / AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2016 às 09h21.

O Ministério da Saúde divulgou nota hoje (13) na qual diz que só usa larvicidas recomendados pela Organização Mundial da Saúde na eliminação de focos do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika. A declaração veio depois que o Rio Grande do Sul suspendeu o uso do produto pyriproxyfen por suspeita de que ele provoca microcefalia.

A pasta ressalta que alguns locais onde o Pyriproxyfen não é usado também registraram casos de microcefalia. “Ao contrário da relação entre o vírus Zika e a microcefalia, que já teve sua confirmação atestada em exames que apontaram a presença do vírus em amostras de sangue, tecidos e no líquido amniótico, a associação entre o uso de Pyriproxifen e a microcefalia não possui nenhum embasamento cientifico”, disse a nota.

A pasta também ressalta que o Rio Grande do Sul tem autonomia para utilizar o produto adquirido e distribuído pelo Ministério da Saúde ou desenvolver estratégias alternativas.

Boletim divulgado ontem pelo Ministério da Saúde mostra que 462 bebês nasceram com microcefalia. Em 41 casos foi confirmada com exames laboratoriais a relação entre a malformação e o vírus Zika. A pasta ainda investiga 3.852 notificações de malformações em recém-nascidos. 

Em 2015 mais de 1,6 milhão de pessoas tiveram dengue e mais de 800 morreram em decorrência deste vírus.

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