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Ministério da Saúde recebe primeiro lote de medicamento para tipo agressivo de câncer de mama

Com investimento de R$ 159,3 milhões, o remédio deve chegar ao SUS ainda esse ano

Câncer: remédio promete diminuir a mortalidade desse tipo de cãncer de mama  (José Cruz/Agência Brasil)

Câncer: remédio promete diminuir a mortalidade desse tipo de cãncer de mama (José Cruz/Agência Brasil)

Publicado em 14 de outubro de 2025 às 17h16.

Última atualização em 14 de outubro de 2025 às 17h21.

O Ministério da Saúde recebeu nessa segunda-feira, 13, o primeiro lote do Trastuzumabe Entansina, medicamento para tratar o câncer de mama HER2-positivo, uma forma agressiva da doença que estimula o crescimento das células tumorais. 

O remédio será incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS) por um investimento de R$ 159,3 milhões para a compra de 34,4 mil frascos-ampola. Segundo a pasta, a aquisição foi negociada por um valor 50% abaixo do preço de mercado.

Entre dezembro de 2025 e junho de 2026, o país receberá mais três remessas. O ministério ainda afirma que 1.144 pacientes serão beneficiados neste ano.

O diretor do Departamento de Atenção ao Câncer do Ministério da Saúde, José Barreto, afirma que esse é um avanço importante para a oncologia nacional. “Trata-se de uma medicação muito esperada pela nossa população, que poderá reduzir em até 50% a mortalidade das pacientes com esse câncer de mama.”

Iniciativa de brasileiro para curar câncer infantil vira referência

São dois pacientes que podem mudar o mundo. Ao menos, o mundo das 15 mil crianças que todos os anos recebem diagnóstico de meduloblastoma, um câncer cerebral fatal para 35% dos pacientes.

O The Medulloblastoma Initiative (MBI) recebeu a notícia que começaram os primeiros testes clínicos com dois pacientes. A expectativa é que até 18 crianças sejam selecionadas para um tratamento revolucionário que pode pavimentar o caminho para curar a doença dentro de um prazo esperado de até 18 meses.

O MBI é uma iniciativa do empresário gaúcho Fernando Goldsztein, conselheiro da incorporadora Cyrela.

Ele criou o projeto após receber a notícia que seu filho, então com 9 anos, foi diagnosticado com o meduloblastoma em 2015. Em 2019, o tumor voltou, derrubando a chance de cura para a casa dos 5%.

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