Brasil

Ministra diz que corte pode atingir investimentos do PAC 2

Miriam Belchior disse que prioridade do governo é cortar gastos em outras áreas

"O cobertor é curto" justificou a ministra Miriam Belchior  (Fabio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

"O cobertor é curto" justificou a ministra Miriam Belchior (Fabio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2011 às 11h36.

Brasília – A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, afirmou hoje (26) que o contingenciamento previsto para o início do governo Dilma Rousseff poderá atingir investimentos da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).</p>

“O cobertor é curto. Vamos fazer a melhor escolha dentro dessa lógica. Se tiver que pegar um pouquinho o PAC, será o mínimo possível”, disse, ao participar do programa 3 a 1, da TV Brasil.

Miriam lembrou que a orientação da presidenta é que investimentos em programas sociais e do PAC 2 sejam preservados, mas destacou que a pasta ainda está “calibrando” o montante do contingenciamento. A previsão, segundo ela, é que o número seja divulgado no dia 10 de fevereiro.

“Contingenciamento tem todo ano. Superestimativa da receita também. Vamos fazer, como em todos os anos, o ajuste. Já fui da junta de execução orçamentária, já estou um pouco acostumada com essa tarefa”, afirmou.

Segundo a ministra, após reunião com representantes de diversas pastas na semana passada, o ministério planeja agora realizar encontros para definir um plano de trabalho dentro do PAC 2. Sobre o início das obras, a estimativa de Miriam é que as máquinas comecem a funcionar apenas a partir de março.

Acompanhe tudo sobre:PolíticosPolíticos brasileirosPolítica no BrasilAmérica LatinaDados de BrasilMinistério do PlanejamentoPAC – Programa de Aceleração do CrescimentoGestão públicaMiriam Belchior

Mais de Brasil

Absolvição de Bolsonaro e mais 6, condenação de Cid e Braga Netto: entenda o voto de Fux

FAB intercepta avião vindo da Venezuela com 380kg de droga

Moraes nega acesso contínuo da cúpula do PL a Bolsonaro em prisão domiciliar

Fux vota para absolver Bolsonaro de todos os crimes apontados pela PGR