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Ministro confia na "capacidade do Congresso" de resolver crises

Raul Jungmann, do Ministério da Defesa, questionou as críticas recorrentes à política e afirmou que todas as crises do Brasil foram "bem resolvidas"

Raul Jungmann: "A política me parece absolutamente central na vida desse país" (Antonio Cruz/Agência Brasil/Agência Brasil)

Raul Jungmann: "A política me parece absolutamente central na vida desse país" (Antonio Cruz/Agência Brasil/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 28 de junho de 2017 às 16h38.

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, ressaltou hoje (28) o papel do Congresso Nacional na resolução de crises da política nacional.

Em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados, o ministro questionou as críticas recorrentes à política e afirmou que todas as crises do Brasil foram "bem resolvidas" pelo Parlamento.

"Nesse tempo, se compara a política com tudo aquilo que não presta; nesse tempo, se busca inclusive outras formas de resolver os nossos problemas que não por dentro deste Congresso Nacional e da política. A minha profissão de fé é que, na história desse país, todas as crises, todas as transições, foram bem resolvidas, virtuosamente resolvidas, dentro desse Parlamento", afirmou.

Para Jungmann, que está licenciado do cargo de deputado federal pelo PPS, a política é "instituinte de valores, princípios e compromisso com o país, a democracia e a justiça" e, portanto, não deve ser desprezada.

"A política me parece absolutamente central na vida desse país, inclusive, na superação das atuais dificuldades que estamos vivendo", acrescentou.

A declaração do ministro, que foi convidado pelos parlamentares para falar sobre questões relacionadas à política de defesa nacional, ocorre em meio à expectativa da Câmara de receber, nos próximos dias, o processo de denúncia de corrupção passiva apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer.

Para ter prosseguimento, a denúncia precisa ser autorizada pela maioria do plenário da Câmara.

Há a expectativa de que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, também denuncie o presidente sobre outros crimes, mencionados no pedido de abertura de inquérito, feitos há algumas semanas, como obstrução de Justiça e corrupção ativa.

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