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Ministro da Saúde diz que permanece no cargo se Dilma quiser

Ministro da Saúde é do PMDB, que rompeu com o governo e determinou a entrega dos cargos no Executivo


	Marcelo Castro, ministro da Saúde: "Essa é a hora mais necessária para continuarmos nosso trabalho".
 (Lula Marques/ Agência PT/Fotos Públicas)

Marcelo Castro, ministro da Saúde: "Essa é a hora mais necessária para continuarmos nosso trabalho". (Lula Marques/ Agência PT/Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2016 às 13h32.

Brasília - O ministro da Saúde, Marcelo Castro, indicou que, mesmo com recomendação contrária de seu partido, o PMDB, ele permanecerá no cargo, caso a presidente Dilma Rousseff assim determinar.

"Tenho uma vida inteira no PMDB, estou no meu oitavo mandato, tenho grande respeito pelo presidente do partido, Michel Temer, mas evidentemente que, nesse momento, estamos comprometidos com o trabalho que estamos fazendo à frente da Saúde", disse.

Castro argumentou que o País passa por um momento delicado na saúde, com Estados enfrentando de forma simultânea epidemias de dengue, zika, chikungunya e microcefalia.

"Essa é a hora mais necessária para continuarmos nosso trabalho", avaliou. O ministro observou, no entanto, que a decisão sobre sua permanência cabe à presidente Dilma.

Questionado sobre o parecer que recomendou a continuidade do processo para o julgamento do impeachment do vice Michel Temer, dado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Melo, Castro foi econômico na resposta. "Decisão do Supremo não se discute."

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