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Ministro do Esporte condena barbárie de torcedores

Aldo Rebelo manifestou sua indignação com os recentes casos de violência envolvendo torcidas organizadas de clubes paulistas


	Aldo Rebelo: ministro ressaltou a necessidade de se criar em todos os Estados brasileiros um juizado específico para o torcedor
 (José Cruz/ABr)

Aldo Rebelo: ministro ressaltou a necessidade de se criar em todos os Estados brasileiros um juizado específico para o torcedor (José Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2014 às 16h19.

São Paulo - Em palestra na manhã desta quinta-feira no Tribunal de Justiça de São Paulo, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, manifestou sua indignação com os recentes casos de violência envolvendo torcidas organizadas de clubes paulistas. Ele chamou de "barbárie" o que tem acontecido nos últimos dias, em que um torcedor do Santos foi morto após apanhar com barras de ferro de rivais são-paulinos. "Não há como conviver com essa barbárie que testemunhamos toda semana", disse.

O ministro ressaltou a necessidade de se criar em todos os Estados brasileiros um juizado específico para o torcedor. Segundo Rebelo, o Conselho Nacional de Justiça já trabalha nesse sentido para que medidas práticas e enérgicas sejam tomadas. O ministro ressaltou, no entanto, que esse problema não diz respeito à Copa do Mundo, mas ao futebol brasileiro de modo geral.

"A impunidade estimula esse tipo de ação", disse o ministro, engrossando o coro dos que acham que a polícia precisa prender os torcedores envolvidos em atos violentos e que todos devem ser tratados com o rigor da lei.

Aldo também não escapou de perguntas sobre a possibilidade de o Brasil de transformar num centro de manifestações populares durante a Copa do Mundo. O ministro não se curvou ao afirmar que as "manifestações pacíficas são legítimas, protegidas por lei, diferentemente das passeatas violentas".

O ministro do Esporte pontuou que as manifestações populares não devem ser tratadas como algo especial. "Não há o que se fazer a não ser aplicar as leis. Não podemos transformar isso em assunto extraordinário", disse.

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