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Ministro do STF mantém prisão de Cerveró

Teori Zavascki negou pedido de liberdade ao ex-diretor da Área Internacional da Petrobras


	Nestor Cerveró: o ex-diretor está em preso em Curitiba desde janeiro, quando foi preso por tentar ocultar seu patrimônio, segundo a Lava Jato
 (Wilson Dias/Agência Brasil)

Nestor Cerveró: o ex-diretor está em preso em Curitiba desde janeiro, quando foi preso por tentar ocultar seu patrimônio, segundo a Lava Jato (Wilson Dias/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2015 às 19h37.

Brasília - O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou hoje (30) pedido de liberdade ao ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró.

Na decisão, o ministro explicou que o exame do pedido deve ser feito no mérito da questão. O ex-diretor está em preso em Curitiba desde janeiro, quando foi preso por tentar ocultar seu patrimônio, segundo investigadores da Operação Lava Jato.

No habeas corpus apresentado ao Supremo, a defesa de Cerveró alegou que a prisão do ex-diretor, determinada pelo juiz federal Sérgio Moro, foi baseada em presunções de investigados que assinaram acordos de delação premiada com a força-tarefa que investiga os desvios de recursos na Petrobras.

Os advogados reforçaram que Cerveró sempre esteve à disposição da Justiça para dar esclarecimentos e que não fez transações ilegais com seus imóveis para ocultar o patrimônio.

No mês passado, Cerveró foi condenado por Sérgio Moro a 12 anos, três meses de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro na ação penal na qual é acusado de receber propina em contratos para compra de navios-sondas pela Petrobras.

Em maio, Cerveró havia sido condenado a cinco anos de prisão por lavagem de dinheiro pela compra de um apartamento, depois da ocultação e dissimulação de valores oriundos do pagamento de propina.

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