Brasil

Ministro pede 50% de emendas do Orçamento Impositivo a saúde

A votação da proposta está marcada para a noite de hoje, mas ainda não há um acordo fechado sobre o texto a ser aprovado


	Padilha: “Os líderes estão fazendo o debate deles, o governo, se é para ter o Orçamento Impositivo, defende que 50% das emendas parlamentares vá para a saúde”
 (Elza Fiúza/ABr)

Padilha: “Os líderes estão fazendo o debate deles, o governo, se é para ter o Orçamento Impositivo, defende que 50% das emendas parlamentares vá para a saúde” (Elza Fiúza/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2013 às 21h29.

Brasília - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pediu há pouco aos líderes partidários da base governista a destinação de 50% das emendas parlamentares do Orçamento Impositivo para a saúde.

“Os líderes estão fazendo o debate deles, o governo, se é para ter o Orçamento Impositivo, defende que 50% das emendas parlamentares vá para a saúde”, disse o ministro, após fazer o apelo aos líderes para a destinação de mais recursos para a saúde.

Os líderes partidários estão buscando um acordo para a aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC), que cria o Orçamento Impositivo para as emendas parlamentares individuais relacionadas a programas prioritários listados pelo governo até o limite de 1% da receita corrente líquida.

A votação da proposta está marcada para a noite de hoje, mas ainda não há um acordo fechado sobre o texto a ser aprovado. A última negociação era no sentido de se destinar 30% das emendas para a saúde.

Segundo o ministro Padilha, os recursos das emendas parlamentares devem ser usados para a manutenção das unidades de cirurgia, contratação de exames e contratação de cirurgias, para equipamentos de unidades.

“São recursos adicionais para a saúde. É um debate que a Câmara está fazendo e depois o Senado vai fazer. Essa proposta feita por líderes da Câmara e o governo vai defender até o fim. Tem um debate, vimos aqui para reafirmar a proposta do governo que é 50% das emendas para a saúde”, disse.

De acordo com o ministro, se não for possível aprovar a destinação de 50% das emendas para a saúde na Câmara, as negociações para a aprovação desse percentual na PEC será ampliada durante as discussões da proposta no Senado. “Precisamos colocar cada vez mais recursos para a saúde. Se não der [para aprovar] na Câmara, vamos procurar ampliar os recursos no Senado”, disse o ministro.

Acompanhe tudo sobre:SaúdeLegislaçãoSaúde no BrasilOrçamento federalMinistério da Saúde

Mais de Brasil

'As condições são inaceitáveis', diz Padilha ao desistir de viagem aos EUA após restrições de Trump

STF julga cálculo da aposentadoria por invalidez e pode redefinir impacto da reforma da Previdência

Reforma tributária: Senado deve votar última fase do projeto regulatório na próxima semana

Previsão do tempo: fim de semana em São Paulo deve ter calor intenso e chuvas isoladas