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Mirante e trilha no RJ serão batizados com nome de Juliana Marins, brasileira morta na Indonésia

Jovem de 26 anos morreu ao cair durante trilha em vulcão no Monte Rinjani, na Indonésia

Juliana Marins: brasileira morreu após quatro dias de espera por resgate na Indonésia  (resgatejulianamarins/Instagram)

Juliana Marins: brasileira morreu após quatro dias de espera por resgate na Indonésia (resgatejulianamarins/Instagram)

Agência o Globo
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Publicado em 27 de junho de 2025 às 13h49.

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O mirante e a trilha da Praia do Sossego, em Niterói, Região Metropolitana no Rio, serão batizados com o nome de Juliana Marins, turista brasileira que morreu após cair no Monte Rinjani, na Indonésia. A jovem, de 26 anos, fazia uma trilha no vulcão, o segundo mais alto do país asiático, quando aconteceu a queda, a mais de 2.600 metros de altitude.

A decisão para a homenagem ocorreu após o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves (PDT), receber a família de Juliana, na tarde de quinta-feira, 27. O mirante e a trilha eram locais os quais a jovem, natural da cidade, gostava de frequentar.

Durante o encontro, o prefeito reafirmou o compromisso da prefeitura em custear o translado do corpo, com recursos próprios. Neves já havia confirmado, na noite de quarta-feira, que o município assumiria o processo de repatriação. A prefeitura decretou luto oficial de três dias.

A família agradeceu pelos esforços e apoio que tem recebido. A cerimônia de nomeação do Mirante e da trilha será organizada nos próximos dias, junto com parentes da jovem.

Brasileira teria morrido 20 minutos após uma queda

O médico legista responsável pela autópsia do corpo de Juliana Marins afirmou, nesta sexta-feira, 27, que não há qualquer evidência de que a jovem tenha agonizado por horas ou dias após cair no Monte Rinjani, na Indonésia. A informação foi divulgada em entrevista coletiva no Hospital Bali Mandara, em Denpasar, onde o corpo foi examinado. Segundo ele, Juliana teria morrido em até 20 minutos após uma queda. Apesar das explicações do legista, algumas questões seguem sem esclarecimento. Não se sabe exatamente qual queda provocou as lesões mortais, nem o local preciso em que ela ocorreu ou o horário exato da morte.

— Trabalhamos com fatos. E os fatos indicam que a vítima não sobreviveu por muito tempo depois do trauma — disse o legista Dr. Ida Bagus Putu Alit, ao comentar as especulações levantadas nas redes sociais sobre o vídeo em que a jovem aparece se movimentando após a queda.

Tragédia que mobilizou o Brasil

Juliana caiu em um dos trechos mais perigosos da trilha que leva ao cume do Monte Rinjani, o segundo vulcão mais alto da Indonésia, no dia 21 de junho, enquanto fazia uma caminhada com guia. A jovem caiu na região conhecida como Cemara Nunggal, a mais de 2.600 metros de altitude.

A falta de visibilidade e o terreno instável tornaram a operação de resgate extremamente complexa. Seis equipes de resgate e dois helicópteros foram mobilizados ao longo de quatro dias. O corpo de Juliana foi localizado na encosta quatro dias depois, e removido no dia seguinte, após o fechamento temporário do parque para turistas.

Nas redes sociais, o caso gerou ampla comoção e mobilização no Brasil. Familiares e amigos acompanharam cada atualização com esperança, enquanto internautas brasileiros deram visibilidade à operação, pressionando autoridades locais por informações e apoio.

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