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Pesquisa presidente Modalmais/Futura: Bolsonaro tem vantagem em SP, MG e RJ nos votos válidos

Nos números nacionais do mesmo instituto, Bolsonaro está com 50,3% dos votos válidos, e o ex-presidente Lula tem 49,7%

Lula e Bolsonaro. (Manuel Cortina/SOPA Images/Flickr)

Lula e Bolsonaro. (Manuel Cortina/SOPA Images/Flickr)

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Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2022 às 16h45.

Última atualização em 28 de outubro de 2022 às 20h47.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) lidera a corrida pela presidência da República nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, segundo pesquisa eleitoral Futura Inteligência, encomendada pelo banco Modal e divulgada nesta sexta-feira, 28.

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Nos números nacionais do mesmo instituto, Bolsonaro está com 50,3% dos votos válidos, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 49,7%. Veja abaixo o recorte por estado.

São Paulo

No maior colégio eleitoral do país, São Paulo, Bolsonaro tem 54,9% dos votos válidos, e o ex-presidente Lula aparece com 45,1%. Para os votos válidos, são desconsiderados brancos, nulos e as pessoas que dizem que não sabem. É desta forma que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) faz a contagem oficial da eleição. 

Para a pesquisa, foram ouvidas 1.000 pessoas entre os dias 24 e 26 de outubro. A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. A sondagem foi registrada no TSE com o número BR-05075-2022. Veja o relatório.

Votos válidos - SP

  • Bolsonaro (PL): 54,9%
  • Lula (PT): 45,1%

Minas Gerais

Em Minas Gerais, onde o ex-presidente Lula venceu no primeiro turno. O petista aparece em segundo lugar nas intenções de voto com 49,7% dos votos válidos. Neste recorde feito entre os eleitores mineiros, Bolsonaro tem 50,3%. O cenário é considerado empate técnico por estar dentro da margem de erro.

Para a pesquisa, foram ouvidas 1.200 pessoas entre os dias 24 e 26 de outubro. A margem de erro é de 2,9 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. A sondagem foi registrada no TSE com o número BR-07804-2022. Veja o relatório.

Votos válidos - MG

  • Bolsonaro (PL): 50,3%
  • Lula (PT): 49,7%

Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, reduto eleitoral do presidente, Bolsonaro larga em vantagem segundo a pesquisa Modalmais/Futura, com 56,6%  dos votos válidos. Neste recorte feito entre os fluminenses, Lula tem 43,4%.

Para a pesquisa, foram ouvidas 800 pessoas entre os dias 24 e 26 de outubro. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. A sondagem foi registrada no TSE com o número BR-09037-2022. Veja o relatório.

Votos válidos - RJ

  • Bolsonaro (PL): 56,6%
  • Lula (PT): 43,4%

Quem ficou na frente no 1º turno?

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) disputarão o segundo turno da eleição presidencial. Com 100% das urnas apuradas, Lula ficou com 48,43% dos votos válidos, e Bolsonaro, 43,20%, na votação do primeiro turno, realizado no domingo, 2.

Veja os detalhes do resultado

Para vencer em primeiro turno, um candidato precisaria de 50% dos votos válidos mais um, excluindo brancos e nulos.

  • Simone Tebet (MDB) teve 4,16% dos votos válidos;
  • Ciro Gomes (PDT) teve 3,04%;
  • Votos nulos e brancos somam 4,20%.

LEIA TAMBÉM: Simone Tebet apoia Lula no segundo turno

Quando será o 2º turno das Eleições 2022?

Para os cargos de presidente e de governador, quando nenhum dos candidatos atinge 50% mais um dos votos válidos, a eleição vai para o segundo turno. Em 2022, a segunda etapa de votação é no dia 30 de outubro. Diferentemente de outros anos, para esta eleição, o fuso horário para a votação é um só em todo o país, o de Brasília, das 8h às 17h.

Quem não votou no 1º turno, pode votar no 2º?

O eleitor que não votou no primeiro turno das eleições de 2022 pode e deve votar no segundo turno. Segundo o TSE, cada turno é tratado como uma eleição independente pela Justiça Eleitoral. Isso significa que uma pessoa que não votou no primeiro turno não é proibida de ir às urnas no segundo, desde que seu título eleitoral esteja regular.

Quais cargos serão votados no 2º turno das eleições 2022?

O segundo turno é somente para cargos de governador e presidente, caso nenhum candidato atinja 50% mais um dos votos válidos. Para estado sem segundo turno, há votação somente para presidente.

Nas eleições de 2022, doze estados vão ter a definição em uma segunda etapa: São Paulo, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Alagoas, Amazonas, Bahia, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Santa Catarina, e Rondônia.

Qual a ordem de votação?

  • Governador: dois dígitos
  • Presidente: dois dígitos

Não foi votar? Como justificar ausência do voto

Quem não pode justificar a ausência no dia do primeiro turno da eleição, tem o prazo de até 60 dias após cada turno para regularizar a situação eleitoral sem o pagamento da multa. Os canais para realizar o procedimento online são o e-Título e o Sistema Justifica. Nesse caso, além de preencher o requerimento, é necessário anexar documentos que comprovem o motivo alegado, pois a justificativa não é automática e poderá ser ou não concedida pelo juiz eleitoral.

O que explica a diferença entre pesquisa e resultado das eleições?

Indecisos e migração de eleitores. Essas duas variáveis são as hipóteses apontadas por institutos de pesquisas eleitorais para explicar a diferença entre o que as sondagens indicavam e o resultado das urnas no primeiro turno das eleições 2022.

Há um ainda um terceiro elemento, menos determinante, mas também com algum grau de impacto: a falta de um Censo atualizado. A metodologia das pesquisas eleitorais leva em conta os dados oficiais para retratar, proporcionalmente, a cara do Brasil.

O último Censo demográfico foi realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2010. Em 2020 havia a previsão de uma nova rodada de entrevistas para entender o perfil dos brasileiros, mas a realização da pesquisa foi suspensa por conta da pandemia de covid-19. Em 2021, cortes orçamentários suspenderam a realização, mas o Supremo Tribunal Federal obrigou o governo a fazer o Censo, cuja coleta começou neste ano.

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