Brasil

Morre jovem atingida por bala perdida em ônibus no Rio

Jovem havia concluído faculdade de química e se dirigia para o trabalho


	Rio de Janeiro: morte de Flávia está sendo investigada pela 25ª Delegacia de Polícia
 (Rodrigo Soldon/ Wikimedia Commons)

Rio de Janeiro: morte de Flávia está sendo investigada pela 25ª Delegacia de Polícia (Rodrigo Soldon/ Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de dezembro de 2012 às 12h18.

Rio - Morreu na manhã desta segunda-feira a representante comercial Flávia da Costa Silva, de 26 anos, atingida na cabeça, na última sexta-feira (21), por uma bala perdida dentro de um ônibus na zona norte do Rio de Janeiro. A jovem estava internada em estado gravíssimo no Hospital Federal do Andaraí, também na zona norte, e teve a morte cerebral decretada na noite de sexta-feira, após passar por uma cirurgia.

Flávia estava em um ônibus da linha 232 (Praça 15-Lins), que passava pela Rua Araújo Leitão, no bairro de Lins de Vasconcelos, quando foi baleada na cabeça. A jovem, que havia acabado de se formar em Química na Unigranrio, seguia para o trabalho, no centro, onde era representante comercial de uma empresa de produtos químicos. Ela foi a única passageira do ônibus a ser atingida.

"Poucos dias antes ela havia me dito que ia me dar um presente: a colação de grau estava marcada para o dia 21 de janeiro. Minha filha era linda, cheia de vida. Tinha acabado de se formar, conseguiu seu primeiro emprego com carteira assinada e estava próxima de ficar noiva. Estava cheia de planos, normal para uma moça da idade dela. Nosso Natal acabou. Agora vou me empenhar para que a morte dela não caia no esquecimento. Quero justiça", desabafou o pai de Flávia, o projetista naval Luiz Gustavo da Silva, de 55 anos.

A Rua Araújo Leitão é paralela à estrada Grajaú-Jacarepaguá, uma das principais vias de ligação entre as zonas norte e oeste da cidade. O trecho da via expressa voltado para a zona norte (Grajaú) é cercado por várias favelas. Já o trecho voltado para a zona oeste (Jacarepaguá) é de mata atlântica.

O caso está sendo investigado pela 25ª Delegacia de Polícia (Rocha). A principal linha de investigação é que o tiro que vitimou Flávia tenha sido disparado de uma das comunidades.

Acompanhe tudo sobre:Rio de Janeirocidades-brasileirasMetrópoles globaisMortesViolência urbana

Mais de Brasil

Prejuízos em cidade destruída por tornado no PR passam de R$ 114 milhões

Moraes suspende inquérito sobre remoção de corpos após megaoperação no Rio

PF diz que sofrerá restrições 'significativas' com relatório de Derrite do PL antifacção

Governo do PR coloca presos para reconstruir escolas atingidas por tornado