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Movimentos por moradia se reúnem com Haddad

“Esta reunião com o [prefeito] Haddad já estava marcada antes de ele assumir a prefeitura”, disse o coordenador do Movimento de Moradia da Região Central (MMRC)


	Fernando Haddad: expectativa do movimento é que seja aberto um canal de diálogo o Executivo municipal para se discutir a questão da moradia na cidade
 (Marcelo Camargo/ABr)

Fernando Haddad: expectativa do movimento é que seja aberto um canal de diálogo o Executivo municipal para se discutir a questão da moradia na cidade (Marcelo Camargo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2013 às 17h35.

São Paulo – Representantes dos movimentos que atuam na luta pela moradia vão se reunir da qui a pouco, às 18h15, com o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. Eles vão cobrar ações da prefeitura a fim de destinar imóveis desocupados para a reforma urbana.

“Esta reunião com o [prefeito] Haddad já estava marcada antes de ele assumir a prefeitura”, disse Nelson de Cruz Souza, coordenador do Movimento de Moradia da Região Central (MMRC), em entrevista à Agência Brasil.

A expectativa de Souza é que seja aberto um canal de diálogo o Executivo municipal para se discutir a questão da moradia na cidade. “O principal é trabalhar com participação popular e democracia plena.

A cidade precisa de uma requalificação. Mas isso não pode vir de cima para baixo. Tem que ser feito de baixo para cima, ouvindo o povo”, declarou. Segundo ele, há 400 mil imóveis abandonados em São Paulo que poderiam ser destinados para as famílias sem teto.

Na madrugada de ontem (7), dois prédios na região central de São Paulo foram ocupados.. O primeiro, na Rua General Couto Magalhães, em Santa Ifigênia, por integrantes do MMRC. O segundo, na Avenida Celso Garcia, no Brás, liderado por pessoas do Movimento de Moradia da Cidade de São Paulo (MMC).

“Vamos esperar uma resposta da prefeitura. A prefeitura tem que se posicionar sobre o que pode fazer agora, amanhã ou depois. Enquanto isso, vamos permanecer no prédio”, disse Souza. Segundo ele, cerca de 200 famílias ainda estão no prédio da Rua General Couto Magalhães.

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