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MP investiga grupo que extorquia políticos em Campinas

Foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão e dois advogados foram presos por receptação e porte ilegal de munição


	Campinas (SP): operação desarticulou uma suposta quadrilha especializada em extorquir agentes públicos da região de Campinas
 (Wikimedia Commons)

Campinas (SP): operação desarticulou uma suposta quadrilha especializada em extorquir agentes públicos da região de Campinas (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2014 às 21h37.

Campinas - Uma operação do Ministério Público com apoio da Corregedoria da Polícia Civil e da Polícia Militar desarticulou uma suposta quadrilha especializada em extorquir agentes públicos da região de Campinas. Foram cumpridos nesta terça-feira, 1º, 11 mandados de busca e apreensão e dois advogados foram presos por receptação e porte ilegal de munição.

Pelo menos dois secretários de governo das cidades de Jaguariúna e Monte Mor teriam sido achacados pelos acusados, que usavam o nome do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) para agir.

Um dos advogados presos, que não teve o nome divulgado, é marido de uma ex-promotora do Gaeco. Além de advogados há policiais civis investigados. Fooram feitas buscas na Delegacia Seccional de Campinas e no Departamento de Polícia Judiciária do Interior de Campinas (Deinter 2).

Um dos secretários vítima do esquema, Miguel Padilha, relatou ao MP no ano passado que um advogado o procurou dizendo que poderia livra-lo de uma investigação do Gaeco e pediu R$ 130 mil para isso. Ele procurou a promotoria que abriu investigação.

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