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Na Lava Jato, PF prende presidente da Fecomércio do RJ

Orlando Diniz é investigado por repasse de R$ 13.025.183,26, da Fecomércio do RJ, ao escritório de advocacia da ex-primeira-dama Adriana Ancelmo

PF: operação faz parte da Lava Jato (Divulgação/Divulgação)

PF: operação faz parte da Lava Jato (Divulgação/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de fevereiro de 2018 às 07h57.

Última atualização em 23 de fevereiro de 2018 às 08h02.

São Paulo - A Polícia Federal prendeu na manhã desta sexta-feira, 23, o presidente da Fecomércio do Rio, Orlando Diniz. A ação é um desdobramento da Operação Calicute, braço da Lava Jato no Estado. Em dezembro do ano passado, Orlando Diniz foi afastado do Sesc/Senac, do Rio, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Repasse de R$ 13.025.183,26, da Fecomércio do Rio ao escritório de advocacia da ex-primeira-dama do Estado Adriana Ancelmo já havia sido alvo da Lava Jato.

Em novembro de 2016, quando o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB) foi preso, o Ministério Público Federal havia apontado um "crescimento vertiginoso" da banca.

Durante o governo Cabral, o escritório de Adriana Ancelmo recebeu R$ 35,8 milhões de 10 empresas. Uma delas, a Fecomércio do Rio.

Na época, a força-tarefa da Lava Jato chamou a atenção para "o assombroso volume de recursos que a Fecomércio - Federação das Indústrias do Comércio do Rio - passou a desembolsar para o escritório de Adriana Ancelmo principalmente em 2015 e 2016".

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