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Não há plano B para relatoria da denúncia, diz presidente da CCJ

Rodrigo Pacheco (PMDB-MG) designou o deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) para assumir a missão de elaborar um parecer sobre a 2ª denúncia contra Temer

Rodrigo Pacheco: a escolha, no entanto, vem enfrentando resistências na bancada do PSDB (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Rodrigo Pacheco: a escolha, no entanto, vem enfrentando resistências na bancada do PSDB (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 3 de outubro de 2017 às 16h24.

O presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), disse hoje (3) que não tem plano B sobre a relatoria da denúncia contra o presidente Michel Temer e dois ministros de seu governo.

Na última semana, Pacheco designou o deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) para assumir a missão de elaborar um parecer sobre o processo que traz as acusações de obstrução da justiça e organização criminosa imputadas contra Temer, Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco ( Secretaria Geral).

A escolha, no entanto, vem enfrentando resistências na bancada do PSDB, que reúne um número significativo de deputados que pretendem votar pela autorização da denúncia e se opõem a Andrada.

O relator votou pelo arquivamento da primeira denúncia contra Temer por corrupção passiva e já sinalizou que pode seguir essa tendência na segunda acusação. A bancada tucana se reúne na tarde de hoje (3) para tratar do assunto.

Pacheco reafirmou nesta terça que não pretende trocar o relator. Questionado se teria um nome alternativo de relator caso o PSDB tire Bonifácio da comissão, Pacheco se limitou a dizer que "não tem outro nome e não há plano B".

O deputado considerou lamentável o movimento de parte da base governista de trocar membros da comissão a fim de aumentar o número de votos favoráveis aos acusados.

Pacheco explicou que, apesar de ser contra, não há como impedir a manobra, pois os lideres das bancadas têm a prerrogativa de alterar seus representantes nas comissões.

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