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OMS diz que zika está claramente em regressão no Brasil 

"O mesmo acontece na Colômbia e Cabo Verde", acrescentou a subdiretora-geral da OMS


	Aedes aegypti: "o mesmo acontece na Colômbia e Cabo Verde", acrescentou a subdiretora-geral da OMS
 (Jaime Saldarriaga / Reuters)

Aedes aegypti: "o mesmo acontece na Colômbia e Cabo Verde", acrescentou a subdiretora-geral da OMS (Jaime Saldarriaga / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2016 às 10h32.

A epidemia de zika está claramente em regressão no Brasil, afirmou nesta segunda-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma queda provavelmente relacionada com o fim do verão.

"A epidemia está em uma fase descendente no Brasil", afirmou Marie-Paule Kieny, subdiretora-geral da OMS, em coletiva de imprensa em Paris. "O mesmo acontece na Colômbia e Cabo Verde", acrescentou.

No entanto, observou que é impossível no momento saber se haverá uma reativação do vírus no futuro.

No Brasil, foram registrados 1,5 milhão de casos de zika e o vírus se estendeu a muitos países da América Latina.

Kieny indicou anteriormente que o vírus zika poderá se estender para outras zonas do mundo, como a Europa.

A respeito do risco de propagação da doença para a África, disse que por ora não há certezas.

"O vírus, e portanto a epidemia, poderá propagar-se para todos os lugares em que existe o vetor, por isso estamos organizando uma rede de vigilância na África", afirmou.

Quase 600 cientistas participam nesta segunda e terça-feira no Instituto Pasteur de Paris em um simpósio internacional sobre o vírus zika.

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