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Onyx: Bolsonaro mostra sensibilidade ao manter Turismo e Direitos Humanos

Segundo o futuro ministro, brasileiros estão vendo um outro lado de Bolsonaro, que teria mudado de ideia após reunião com bancada feminina no Congresso

Onyx Lorenzoni: outro ministério que mexeu com a sensibilidade de Bolsonaro foi o do Turismo, que não deve ser mais extinto porque Bolsonaro mudou de ideia ao perceber que o setor pode gerar empregos "na veia" da população (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Onyx Lorenzoni: outro ministério que mexeu com a sensibilidade de Bolsonaro foi o do Turismo, que não deve ser mais extinto porque Bolsonaro mudou de ideia ao perceber que o setor pode gerar empregos "na veia" da população (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de dezembro de 2018 às 20h37.

Brasília - O ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni, afirmou que o presidente eleito, Jair Bolsonaro, decidiu ampliar o número de ministérios previstos por causa da sua "sensibilidade". Bolsonaro planejava 15 ministérios, depois estabeleceu um limite de 20 pastas, e hoje chegou a um total de 22.

Segundo o futuro ministro da Casa Civil, a população brasileira está conhecendo um outro lado de Bolsonaro, que teria mudado de ideia após reunião com a bancada feminina no Congresso, na semana passada, e de um discurso da senadora eleita Mara Gabrilli (PSDB-SP) sobre o tema.

"O presidente Bolsonaro, sensibilizado pela palavra da bancada feminina, disse 'eu quero ter poucos ministérios, mas, se vocês me dizem que é superimportante, eu banco mais um ministério'", contou Onyx.

Questionado se Mara Gabrilli poderia assumir o comando do ministério dos Direitos Humanos, Onyx desconversou. "Ela sempre seria (boa ministra), mas ela tem missão no Senado". A assessora do senador Magno Malta, Damares Alves, foi convidada para a função como forma de agradar a bancada evangélica, que ficou sem cargos no alto escalão, mas ela ainda não respondeu.

Outro ministério que mexeu com a sensibilidade de Bolsonaro, segundo Onyx, foi o do Turismo. A previsão era que o ministério fosse extinto, porém Bolsonaro mudou de ideia ao perceber que o setor pode contribuir ainda mais para geração de empregos "na veia" da população.

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