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Operação prende PMs suspeitos de receber propina

Eles são acusados de receber propina para não reprimir o tráfico de drogas


	Polícia Militar do Rio de Janeiro: a Operação Fortaleza visa a cumprir 72 mandados de prisão, sendo 21 de policiais militares, e 69 de busca e apreensão.
 (Tânia Rêgo/ABr AgenciaBrasil030313TR TNG5661 Rio de Janeiro - Policiais militares, civis e fuzileiros navais ocupam desde as 5h deste domingo o Complexo do Caju, na zona portuária do Rio)

Polícia Militar do Rio de Janeiro: a Operação Fortaleza visa a cumprir 72 mandados de prisão, sendo 21 de policiais militares, e 69 de busca e apreensão. (Tânia Rêgo/ABr AgenciaBrasil030313TR TNG5661 Rio de Janeiro - Policiais militares, civis e fuzileiros navais ocupam desde as 5h deste domingo o Complexo do Caju, na zona portuária do Rio)

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Da Redação

Publicado em 8 de março de 2013 às 12h38.

Rio de Janeiro – A Corregedoria da Polícia Militar (PM) prendeu, na manhã de hoje (8), 20 policiais militares, durante a Operação Fortaleza, que começou de madrugada. Eles são acusados de receber propina para não reprimir o tráfico de drogas. Mais um PM está sendo procurado. Além disso, 25 pessoas foram detidas pela Polícia Civil e três menores de idade foram apreendidos.

A Operação Fortaleza visa a cumprir 72 mandados de prisão, sendo 21 de policiais militares, e 69 de busca e apreensão. Os civis são acusados de tráfico de drogas e exploração de menores.

A ação foi deflagrada com base em investigações da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). De acordo com a DPCA, os criminosos, cuja base fica no Morro da Providência, em Santo Cristo, usavam menores de idade para a venda de drogas em toda a zona portuária da cidade. Os casarões antigos na zona portuária, que foram invadidos por famílias carentes, eram usados pelos traficantes.

De acordo com a polícia, as investigações, feitas com a Delegacia de Repressões às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE) e a Coordenadoria de Inteligência da PM, apontaram o envolvimento de 21 policiais militares do 5º Batalhão, localizado na Praça Harmonia, na zona portuária, que recebiam propina para não combater o tráfico de drogas.

Participam da operação agentes da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança, da Polícia Civil, da Corregedoria da Polícia Militar e da Coordenadoria da PM.

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