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Oposição aprova obstrução para impedir votações na Câmara

Além da prisão de Lula, os deputados da oposição dizem não concordar com a pauta que está no plenário, como o projeto que regulamenta o lobby

Câmara: estratégia de movimento liderado pelo PT é impedir as votações em plenário durante toda a semana (Edilson Rodrigues/Agência Senado)

Câmara: estratégia de movimento liderado pelo PT é impedir as votações em plenário durante toda a semana (Edilson Rodrigues/Agência Senado)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de abril de 2018 às 18h27.

Brasília - Após a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a oposição aprovou a obstrução dos trabalhos na Câmara dos Deputados.

O movimento é liderado pelo PT, mas conta com o apoio do PSOL, PCdoB, PDT e PSB. Juntos, os cinco partidos somam mais de cem deputados.

A estratégia é impedir as votações em plenário durante toda a semana. "Vamos fazer obstrução total", disse o líder do PCdoB na Câmara, deputado Orlando Silva (SP).

Além da prisão de Lula, os deputados da oposição dizem não concordar com a pauta que está no plenário, como o projeto que regulamenta o lobby. Na semana passada, o grupo já conseguiu impedir a votação das propostas na Câmara.

PT

Mais cedo, o PT também definiu as estratégias para a campanha a favor da liberdade de Lula.

Eles definiram que a bancada vai se revezar para garantir que ao menos um deputado esteja em Curitiba a cada dia.

Os petistas também criticaram a decisão do juiz Sérgio Moro, de restringir as visitas a Lula. "Isso é um absurdo. Nada humanitário. Não vamos aceitar", disse a deputada Maria do Rosário (PT-SP).

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