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Outro brasileiro detido por mortes na Guiana Francesa

Valdemir dos Santos Pinheiro Pimenta, chamado de "Novato", foi detido na quarta-feira pela manhã em Paramaribo


	Cartaz da gendarmaria mostra quatro procurados, entre eles Manoelzinho, na Guiana Francesa: "Novato" é considerado uma peça-chave do grupo cujo suposto chefe, "Manoelzinho"
 (©AFP / Jerome Vallette)

Cartaz da gendarmaria mostra quatro procurados, entre eles Manoelzinho, na Guiana Francesa: "Novato" é considerado uma peça-chave do grupo cujo suposto chefe, "Manoelzinho" (©AFP / Jerome Vallette)

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Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2012 às 14h45.

Cayena - Um brasileiro da quadrilha de "Manoelzinho", envolvido no assassinato de dois militares franceses em junho na Guiana Francesa, foi detido na quarta-feira no Suriname e entregue às autoridades, indicaram nesta quinta-feira fontes judiciais.

Valdemir dos Santos Pinheiro Pimenta, chamado de "Novato", foi detido na quarta-feira pela manhã em Paramaribo (Suriname) e "expulso para a Guiana devido a sua situação irregular no território do Suriname", explicou à AFP uma fonte judicial.

Este homem, detido no Suriname no dia 12 de abril e libertado no mês de julho, tentou entrar no Brasil no dia 26 de agosto de avião a partir da capital do Suriname, mas foi detido no aeroporto.

A juíza francesa Marianne Lepaitre emitiu então uma ordem de prisão internacional por meio da Interpol e realizou um pedido de extradição fundamentado na Convenção das Nações Unidas contra a criminalidade transfronteiriça em quadrilha organizada, mas o Suriname o libertou posteriormente sem motivo, acrescentou a mesma fonte.

O homem deve comparecer nesta quinta-feira diante da justiça em Cayena e pode ser acusado de "assassinatos e tentativa de assassinatos em crime organizado, conspiração e porte ilegal de arma", respondendo por crimes praticados em janeiro em Dorlin (sudoeste) atribuídos ao grupo de "Manoelzinho".

"Novato" é considerado uma peça-chave do grupo cujo suposto chefe, "Manoelzinho", foi detido junto com outro de seus comparsas no dia 27 de julho em Macapá.

"Manoelzinho" confessou ser o autor dos assassinatos dos militares franceses.

No dia 27 de junho, dois militares que atuavam na operação de combate ao garimpo nesta região foram assassinados "com armas de guerra" e outros três guardas ficaram feridos em um confronto com parte do grupo de Manoel Moura Ferreira, o "Manoelzinho".

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