Brasil

Padilha diz que Alckmin partidarizou debate sobre água

Pré-candidato ao governo respondeu às críticas dos tucanos que acusam o PT de "partidarizar" e "politizar" a atual crise vivida em decorrência da seca


	Alexandre Padilha: "quem partidarizou o debate (...) foi o governador na postura discriminatória que teve com a cidade de Guarulhos, que é governada pelo PT", disse
 (Elza Fiuza/ABr)

Alexandre Padilha: "quem partidarizou o debate (...) foi o governador na postura discriminatória que teve com a cidade de Guarulhos, que é governada pelo PT", disse (Elza Fiuza/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de março de 2014 às 20h24.

Campos do Jordão - O pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, o ex-ministro Alexandre Padilha, respondeu nesta quinta-feira às críticas dos tucanos que acusam o PT de "partidarizar" e "politizar" a atual crise vivida no Estado em decorrência da ausência de chuvas e do baixo nível do reservatório da Cantareira.

"Quem partidarizou o debate sobre a falta de água em São Paulo foi o governador (Geraldo Alckmin) na postura discriminatória que teve com a cidade de Guarulhos, que é governada pelo PT", disse. "O prefeito recebeu por e-mail a informação de que perderia de uma hora para outra 400 litros por segundo. Só por que a cidade é governada pelo PT?", questionou Padilha. O ex-ministro deu a declaração durante o 58º Congresso Nacional de Municípios, que está acontecendo em Campos do Jordão (SP).

Questionado sobre as críticas que os adversários do PSDB têm feito a presidente Dilma pelos apagões recentes que aconteceram em vários Estados brasileiros, Padilha respondeu que "não existe paralelo possível" entre a falta de energia e a crise de abastecimento de água em São Paulo. "O apagão de 2001 (que ocorreu durante a segunda gestão do tucano Fernando Henrique Cardoso) foi julgado pela população. A falta de planejamento do PSDB levou o Brasil ao apagão de energia", disse.

Padilha também comentou a revelação de que a Operação Lava Jato da Polícia Federal rastreou suposto esquema de desvio de recursos públicos envolvendo contrato da Labogen S/A Química Fina com o Ministério da Saúde. "O contrato foi feito de forma transparente e com um laboratório público. Foram apresentadas três propostas, mas só uma foi aprovada", disse. Além de Padilha, também está presente no evento o atual ministro da Saúde, Arthur Chioro.

Acompanhe tudo sobre:PolíticosPolíticos brasileirosPolítica no BrasilÁguaGovernadoresEleiçõesGeraldo AlckminEleições 2014Alexandre Padilha

Mais de Brasil

Moraes vota para tornar Eduardo Bolsonaro réu por coação

Justiça inglesa responsabiliza BHP por rompimento de barragem em Mariana

STF começa a julgar denúncia que pode tornar Eduardo Bolsonaro réu

Anvisa suspende quatro marcas de glitter comestível; veja marcas