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Padilha diz que Brasil não entrará em 'guerra comercial' após EUA anunciar taxação de aço e alumínio

Presidente dos EUA anunciou tarifas de 25% sobre a importação dos produtos

Presidente dos EUA anunciou tarifas de 25% sobre a importação dos produtos (Valter Campanato/Agência Brasil)

Presidente dos EUA anunciou tarifas de 25% sobre a importação dos produtos (Valter Campanato/Agência Brasil)

Agência o Globo
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Publicado em 11 de fevereiro de 2025 às 15h21.

Última atualização em 11 de fevereiro de 2025 às 15h23.

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O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que o Brasil não entrará em "guerra comercial" após os Estados Unidos anunciarem tarifas de 25% sobre aço e alumínio importados do país. A medida afeta diretamente as exportações brasileiras, responsáveis por boa parte do fornecimento desses metais ao mercado norte-americano.

Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ainda não há uma definição do governo sobre uma possível resposta às tarifas, mas a ideia é evitar uma escalada de medidas comerciais entre os dois países.

“Guerra comercial não faz bem para ninguém. O Brasil não estimula e não entrará em nenhuma guerra comercial”, afirmou Padilha durante um encontro de prefeitos em Brasília.

Tarifas entram em vigor em março

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cumpriu a promessa feita no domingo e assinou, na noite desta segunda-feira, os decretos que impõem taxas de 25% sobre o aço e o alumínio importados. As medidas começam a valer em 12 de março.

O Brasil é o segundo maior fornecedor desses metais para os EUA. Em 2024, o país exportou 4,08 milhões de toneladas de aço, ficando atrás apenas do Canadá, que liderou com 5,95 milhões de toneladas.

O impacto da medida nas exportações brasileiras ainda está sendo analisado pelo governo e pelo setor siderúrgico.
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