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Padilha reage após EUA revogar vistos de nomes do Mais Médicos: 'Não nos curvaremos'

Ministro da Saúde defendeu o programa e disse que o atual governo irá dobrar a quantidade de médicos contratados

Agência o Globo
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Publicado em 13 de agosto de 2025 às 21h07.

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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT-SP), foi às redes nesta quarta-feira após o governo americano anunciar sanções contra nomes ligados ao programa Mais Médicos, que atuaram ainda em seu início no governo Dilma Rousseff. Padilha defendeu o programa e disse que o atual governo irá dobrar a quantidade de médicos contratados.

"O Mais Médicos, assim como o PIX, sobreviverá aos ataques injustificáveis de quem quer que seja. O programa salva vidas e é aprovado por quem mais importa: a população brasileira", escreveu Padilha no X. O Mais Médicos foi criado na primeira passagem de Padilha no Ministério da Saúde.

Nesta quarta-feira, o Departamento de Estado dos EUA, comandando pelo republicano Marco Rubio, anunciou que dois nomes que trabalhavam para o governo brasileiro na época perderam os vistos americanos como resultado das sanções.

Um deles, Mozart Julio Tabosa Sales, é Secretário de Atenção Especializada à Saúde atualmente. Ele, que é conhecido no governo federal como "Pai do Mais Médicos", é braço-direito de Padilha. Outro alvo das sanções americanas foi Alberto Kleiman, que era diretor do Departamento de Relações Internacionais do Ministério da Saúde no período em que o Mais Médicos foi concebido. Atualmente, ele trabalha na Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) como coordenador-geral para COP30.

"Não nos curvaremos a quem persegue as vacinas, os pesquisadores, a ciência e, agora, duas das pessoas fundamentais para o Mais Médicos na minha primeira gestão como Ministro da Saúde, Mozart Sales e Alberto Kleiman", escreveu Padilha na publicação desta quarta-feira. Ele acrescentou que o governo atual irá dobrar a quantidade de médicos no programa: "Temos muito orgulho de todo esse legado que leva atendimento médico para milhões de brasileiros que antes não tinham acesso à saúde".

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