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Paes: Morro de ciúme em dizer que alguém vai ser prefeito do Rio

Derrotado no primeiro turno, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), votou em São Conrado, zona sul da capital fluminense.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (Buda Mendes/Getty Images)

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (Buda Mendes/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de outubro de 2016 às 15h19.

Última atualização em 30 de outubro de 2016 às 15h20.

Rio - Derrotado no primeiro turno, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), votou em São Conrado, zona sul da capital fluminense,sem avisar previamente à imprensa.

Paes votou sozinho, diferentemente do primeiro turno, quando compareceu para votar acompanhado da família para tentar eleger o seu candidato, Pedro Paulo (PMDB). O candidato do PMDB e ex-secretário, porém, não foi para o segundo turno.

O prefeito também afirmou que agora seu papel é respeitar a decisão das urnas, citando Marcelo Crivella (PRB), a quem costumava se referir como bispo, e Marcelo Freixo (PSOL). "As pessoas escolheram o segundo turno entre Crivella e Freixo. Meu papel agora é respeitar a decisão das urnas. Quem vencer receberá a minha ligação, os meus cumprimentos. Estarei à disposição para fazer a transição e passar todas as informações. Vou torcer muito para que o próximo prefeito acerte e cuide do Rio", afirmou. "Toda vez que eu tenho que falar isso, eu digo republicanamente. Mas eu morro de ciúme em dizer que alguém vai ser prefeito do Rio e não eu", completou.

Paes também afirmou que deixa o Rio como uma cidade muito melhor, mas que ainda tem enormes desafios: "O Rio ainda é desigual, em um País que também é desigual, em um momento difícil da conjuntura econômica. Mas acho que é uma cidade que continua avançando. A prefeitura tem uma situação de finanças absolutamente estável, ao contrário da maioria dos entes da federação. O Rio mantém o padrão de investimentos elevado, crescemos muito os serviços públicos", afirmou.

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