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Para Temer, prisão de Cerveró gera desgaste zero para o PMDB

Nestor Cerveró foi detido preventivamente na madrugada de hoje no Rio de Janeiro após desembarcar de uma viagem a Londres


	Nestor Cerveró: Cerveró teria sido indicado ao cargo pelo atual presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB)
 (Wilson Dias/Agência Brasil)

Nestor Cerveró: Cerveró teria sido indicado ao cargo pelo atual presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB) (Wilson Dias/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2015 às 16h07.

Brasília - O vice-presidente e presidente do PMDB, Michel Temer, afirmou nesta quarta-feira que a prisão do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró gera desgaste "zero" para o PMDB.

Cerveró foi detido preventivamente na madrugada de hoje no Rio de Janeiro após desembarcar de uma viagem a Londres.

"Não, zero", afirmou Temer, na saída do encontro da Executiva nacional do partido em que confirmou o apoio da legenda à candidatura do líder da bancada da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), à presidência da Casa.

Cerveró teria sido indicado para o cargo pelo atual presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Renan nega e atribui a escolha do nome à influência do senador do PT Delcídio Amaral (MS), que também rechaça tê-lo indicado.

Cerveró ocupou o cargo entre 2003 e 2008.

A pedido do Ministério Público Federal, a prisão de Cerveró foi decretada depois de terem surgido evidências de que o ex-diretor continuou a praticar crimes, como ocultar recursos proveniente de delitos no exterior e ter transferido bens e valores a familiares.

Segundo apurou o Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, durante o encontro da Executiva do PMDB, nenhum dos presentes comentou a decisão da Justiça de prender o ex-diretor da Petrobras.

"Cerveró é assunto da Polícia Federal", resumiu o ex-ministro Geddel Vieira Lima.

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