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Paraná bate recorde e apreende 383 toneladas de maconha de janeiro a agosto

Forças de segurança retiraram 383.496 quilos da droga entre janeiro e agosto, segundo dados do MJSP. Valor estimado da droga retirada de circulação é de R$ 767 milhões, segundo autoridades paranaenses

MACONHA: Paraná lidera apreensão no país com alta de 18% em 2025 (Alessandro Vieira/Getty Images)

MACONHA: Paraná lidera apreensão no país com alta de 18% em 2025 (Alessandro Vieira/Getty Images)

Publicado em 13 de outubro de 2025 às 16h50.

Última atualização em 13 de outubro de 2025 às 17h12.

O estado do Paraná foi o que mais apreendeu maconha nos primeiros oito meses de 2025, segundo dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Entre janeiro e agosto, as forças policiais paranaenses retiraram 383,4 toneladas da droga das ruas.

O volume representa um aumento de 18,2% em relação aos 320.828 quilos apreendidos no mesmo período de 2024. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SESP) do Paraná, o valor estimado com a retirada da droga de circulação é de R$ 767 milhões.

Em todo o país, de janeiro a agosto, foram apreendidas 1,09 milhão de toneladas do entorpecente, segundo o MJSP. O dado representa uma alta de 15% nas apreensões em nível nacional — para o mesmo período foram apreendidas 876 toneladas no ano passado.

O Paraná é seguido pelo Mato Grosso do Sul, cujas apreensões de maconha soma 329,5 toneladas apreendidas no período. Logo depois vem o estado de São Paulo que, segundo os dados federais, contabilizou 97,5 toneladas de maconha neste ano. Juntos, esses estados representam 80% das apreensões do entorpecente no Brasil.

Estratégia e investimentos em segurança

Autoridades paranaenses apontam que o alto índice de apreensão vem na esteira de investimentos da gestão de Ratinho Jr. (PSD), que comprou novos equipamentos para as forças de segurança, com a entrega de R$ 116 milhões em setembro, incluindo cinco helicópteros, viaturas, fuzis e itens de tecnologia avançada.

O secretário de Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira, afirmou que a modernização dos equipamentos e a contratação de efetivo fazem parte das ações para o combate ao narcotráfico.

“As contratações de efetivo, a modernização dos equipamentos e as boas condições de trabalho são fundamentais para ações de combate efetivo ao narcotráfico no estado”, disse Teixeira, em nota à EXAME.

Segundo a SESP, a tendência de crescimento das apreensões no Paraná vem desde 2021, com alta de 8,44% entre 2022 e 2023 e um salto de 48,38% entre 2022 e 2023.

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