Lula: popularidade do petista segue em tendência de alta
Repórter de Brasil e Economia
Publicado em 28 de outubro de 2025 às 08h03.
Última atualização em 28 de outubro de 2025 às 08h31.
A aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manteve a tendência de recuperação e chegou ao maior patamar desde maio de 2024, segundo levantamento do instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta terça-feira, 28.
A avaliação positiva chegou a 47,9%, em empate técnico com a desaprovação, que registrou 49,2% em outubro. Outros 2,9% disseram não saber ou preferiram não responder.
Na comparação com o levantamento de agosto, a desaprovação caiu 4,4 pontos percentuais, enquanto a aprovação subiu cinco pontos.
Este o terceiro mês consecutivo em que a avaliação negativa diminui e a positiva aumenta. É também a primeira vez desde julho de 2024 que a reprovação fica abaixo de 50%.
A popularidade de Lula segue em recuperação em meio ao lançamento de medidas do governo para atingir a classe média, como o programa de reformas de casas e aumento de crédito disponível no mercado para financiamento imobiliário.
Além disso, o gestão petista lançou um novo vale gás e ampliou o programa de gratuidade de conta de luz para baixa renda.
As negociações do governo brasileiro com Donald Trump para rever o tarifaço também acontece durante a crescente do petista nas pesquisas de avaliação.
Aprovação de Lula
Nos recortes demográficos e geográfico, a aprovação do presidente Lula supera a desaprovação em sete grupos: moradores do Nordeste, pessoas entre 16 a 24 anos e com mais de 60 anos, com até ensino fundamental, fora da População Economicamente Ativa (PEA), católicos e outras religiões citadas.
No Nordeste, 61,4% aprovam o governo, ante 36,1% que desaprovam.
Entre os que possuem apenas ensino fundamental, a aprovação chega a 59,3%, contra 38,2% de desaprovação.
Já entre os não economicamente ativos, 54,1% aprovam, enquanto 47,1% desaprovam.
Nos demais grupos, a desaprovação é maioria.
O índice mais elevado está entre os moradores da região Sul (59,2% de desaprovação) e entre os eleitores com ensino superior (57,3%).
Entre evangélicos, a reprovação é de 59,4%, o maior patamar registrado no levantamento.