Brasil

PEC de gastos públicos começa a tramitar na Câmara

O relatório afirma que não há incompatibilidade entre o projeto e a Constituição e diz que ela pretende instituir um regime fiscal excepcional para gastos


	Gastos: o relatório afirma que não há incompatibilidade entre o projeto e a Constituição e diz que ela pretende instituir um regime fiscal excepcional para gastos
 (REUTERS/Sergio Moraes)

Gastos: o relatório afirma que não há incompatibilidade entre o projeto e a Constituição e diz que ela pretende instituir um regime fiscal excepcional para gastos (REUTERS/Sergio Moraes)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2016 às 12h25.

Brasília - Relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece um teto para os gastos públicos, o deputado Danilo Forte (PSB-CE) apresentou parecer pela admissibilidade do texto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Sua expectativa é discutir o relatório na sessão desta terça-feira, 2, da comissão. A conclusão da votação da proposta no Congresso, ainda neste ano, é a principal aposta do governo Temer para retomar a confiança na área econômica.

O relatório afirma que não há incompatibilidade entre o projeto e a Constituição e diz que ela pretende instituir "um regime fiscal excepcional, com o objetivo de enfrentar a situação de deterioração das contas públicas em que nos encontramos."

O texto avalia, também, que não haverá prejuízo à população, mesmo com a contenção de gastos em Educação e Saúde.

Vinculações

"A PEC altera, por prazo determinado, o sistema de vinculação de receitas a despesas com ações e serviços públicos de saúde e com manutenção e desenvolvimento de ensino. Diferentemente de outras despesas, a essas foi concedida a garantia de atualização a cada ano. Em outras palavras, ainda existirá a obrigatoriedade de aplicação mínima nos setores de saúde e educação públicas, embora em outros moldes, mais condizentes com a situação fiscal que presenciaremos nos próximos anos", diz o relator da proposta.

"Não há como, portanto, concluir que o acesso dos cidadãos aos serviços públicos em discussão será prejudicado, mesmo porque, se a crise econômica persistir (e a crise fiscal é, sem dúvida, o núcleo desta crise econômica), a arrecadação tributária será comprometida, reduzindo as fontes de recursos atualmente existentes", conclui. 

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosCongressoPolítica no Brasil

Mais de Brasil

Lula discursa hoje em evento dos Brics que acontecerá no Itamaraty

Lula demite Nísia; Padilha assumirá Ministério da Saúde

Defesa Civil emite alerta severo de chuvas para São Paulo na tarde desta terça

Tarcísio diz que denúncia da PGR contra Bolsonaro 'não faz sentido nenhum' e critica 'revanchismo'