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Pesquisa CNT/MDA aponta queda na aprovação de Dilma

"Inevitavelmente a inflação é o que mais pesa", avaliou o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNT), senador Clésio Andrade (PMDB-MG)


	Apontado como um dos principais responsáveis pela queda na popularidade da presidente Dilma, o aumento nos preço começou a pesar no bolso do eleitorado
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Apontado como um dos principais responsáveis pela queda na popularidade da presidente Dilma, o aumento nos preço começou a pesar no bolso do eleitorado (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2013 às 16h08.

Brasília - A pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira registrou uma queda na avaliação positiva do governo da presidente Dilma Rousseff.

O levantamento apontou aprovação de 54,2% da população, 2,4 pontos percentuais a menos que na última pesquisa feita em julho do ano passado, quando Dilma aparecia com 56,6%.

"Inevitavelmente a inflação é o que mais pesa", avaliou o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNT), senador Clésio Andrade (PMDB-MG).

Foram simulados dois cenários no levantamento, um dos quais o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), não foi contemplado na disputa para a Presidência. Nesse, Dilma tem 54,2% das intenções de voto; o senador Aécio Neves (PSDB), 18%; e a ex-ministra Marina Silva, 13,3%. Com o socialista no páreo, Dilma aparece com 52,8%, seguida de Aécio, com 17%; Marina, com 12,5%; e Campos, com 3,7%.

Inflação

Apontado como um dos principais responsáveis pela queda na popularidade da presidente Dilma, o aumento nos preço começou a pesar no bolso do eleitorado.

Entre os outros fatores que contribuíram para a redução da aprovação do governo estão o processo de desinvestimento, a dificuldade do governo em fazer obras públicas, os problemas de infraestrutura (e por consequência a pressão sobre a balança comercial) e a subida do dólar que, num futuro próximo, vai atingir a classe média nas viagens ao exterior, previu Andrade. "Há uma piora significativa também nas áreas de saúde, educação e segurança", acrescentou.

A pesquisa ouviu 2.010 pessoas entre os dias 1º e 5 de junho. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

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