Brasil

Petista proporá emenda contra veto a novos partidos

O líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI), disse ser contra PL que barra a transferência do tempo de TV e dos recursos do fundo partidário aos novos partidos


	O senador Wellington Dias (PT-PI): "Há uma tendência de se realizar mudanças no projeto para que ele entre em vigor após o calendário da próxima eleição", disse
 (Moreira Mariz/Agência Senado)

O senador Wellington Dias (PT-PI): "Há uma tendência de se realizar mudanças no projeto para que ele entre em vigor após o calendário da próxima eleição", disse (Moreira Mariz/Agência Senado)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2013 às 19h06.

Brasília - O líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI), afirmou nesta segunda-feira, 22, que é contra a validade do projeto de lei que barra a transferência do tempo de televisão e dos recursos do fundo partidário aos novos partidos já para as eleições de 2014. O senador petista Jorge Viana (AC) também anunciou que apresentará emenda para a nova regra valer apenas para a próxima legislatura.

A proposta, aprovada na Câmara dos Deputados na semana passada, inviabiliza o funcionamento de legendas em gestação, como a Rede Sustentabilidade, da ex-ministra Marina Silva, a fusão entre PPS e PMN, que decidiu criar o Mobilização Democrática, e o Partido Solidariedade, do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical.

"Há uma tendência de se realizar mudanças no projeto para que ele entre em vigor após o calendário da próxima eleição", afirmou o líder petista, ao ressaltar que, para ele, há uma "tendência de alteração" em relação à proposta aprovada na Câmara.

Antes de chegar ao Senado, ainda falta a votação pelos deputados de destaques ao projeto. O principal deles é quanto ao início da vigência da proposta. Uma emenda do PSDB quer que a regra entre em vigor a partir de outubro de 2013, enquanto o PPS pretende estipular o início em fevereiro de 2015.

Amigo pessoal da ex-ministra Marina Silva, Jorge Viana afirmou, em discurso da tribuna do Senado, que apresentará uma emenda assim que o projeto chegar à Casa para garantir a validade da nova regra somente a partir de 2015. "Temos de ser justos, mexer nas regras do jogo com o jogo em andamento não vale", criticou ele.

O líder do PT ressaltou que a regra atual é que o partido, para ser criado, precisa ter obtido votos de eleitores para ter direito aos benefícios da lei, como tempo de TV e acesso ao fundo partidário. Segundo ele, a exceção foi o PSD, que conseguiu por decisão do Tribunal Superior Eleitoral acesso às benesses da legislação eleitoral.

Acompanhe tudo sobre:EleiçõesPartidos políticosPolítica no BrasilPT – Partido dos TrabalhadoresSenado

Mais de Brasil

Lula anuncia pagamento do Pé-de-Meia e gratuidade dos 41 remédios do Farmácia Popular

Denúncia da PGR contra Bolsonaro apresenta ‘aparente articulação para golpe de Estado’, diz Barroso

Mudança em lei de concessões está próxima de ser fechada com o Congresso, diz Haddad

Governo de São Paulo inicia extinção da EMTU