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Petista sugere mais emoção para campanha de Dilma

Walter Pinheiro afirmou que a campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff tem que conquistar o eleitorado pela emoção

Dilma Rousseff (PT) durante encontro com trabalhadores da agricultura (Contag) (Ichiro Guerra/Dilma 13/Divulgação)

Dilma Rousseff (PT) durante encontro com trabalhadores da agricultura (Contag) (Ichiro Guerra/Dilma 13/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2014 às 20h21.

Brasília - O senador Walter Pinheiro (PT-BA) afirmou nesta quinta-feira, 28, em entrevista ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que a campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff tem que conquistar o eleitorado pela emoção, assim como a candidatura de Marina Silva.

"É preciso gravar algo para trazer as pessoas também pela emoção", afirmou Pinheiro, que é evangélico como Marina.

Até o momento, a campanha de Dilma tem insistido em fazer uma campanha mostrando, em discursos, na TV e no rádio, as realizações do governo ao longo dos quase quatro anos.

O petista considera que a estratégia de insistir na polarização da candidata do PT com o adversário do PSDB, Aécio Neves, está errada.

"Enquanto os dois se estapeiam, ela vai ganhando na comoção", disse ele, referindo-se ao debate da TV Band, que foi ao ar na noite de terça-feira. "Ela se coloca como solução para a polarização PT versus PSDB."

Walter Pinheiro disse que Marina, apesar da comoção com a morte de Eduardo Campos, duas semanas atrás, tem buscado apresentar conteúdo e rebatido críticas de que seria inexperiente para governar o País.

"Quem aprendeu a ler muito tarde, aprendeu a pensar", disse o petista, numa referência ao fato de que a candidata do PSB foi alfabetizada aos 16 anos.

O petista lembrou que a petista foi eleita pela primeira vez senadora pelo Acre em 1994, tendo que virar "embaixadora" do Estado em pleno o governo Fernando Henrique Cardoso, e ainda foi ministra de Meio Ambiente durante o governo Lula.

Pinheiro acredita que a comoção deve acabar no dia 5 de outubro, primeiro turno das eleições, que seria disputado por Campos. Para ele, a tragédia gerou uma referência na disputa, o ex-candidato do PSB, e essa referência naturalmente tem sido absorvida por Marina.

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