Brasil

Petrobras poderia recusar Pasadena se soubesse de put option

Cláusula obrigava a estatal a adquirir a outra metade da unidade em caso de desentendimento com a ex-sócia Astra


	Graça Foster: "o conselho aprovou por unanimidade, a decisão é nossa"
 (Wilson Dias/ABr)

Graça Foster: "o conselho aprovou por unanimidade, a decisão é nossa" (Wilson Dias/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2014 às 12h49.

Brasília - O Conselho de Administração da Petrobras talvez não tivesse aprovado a compra da Refinaria de Pasadena, nos EUA, se conhecesse a cláusula de "put option", que obrigava a estatal a adquirir a outra metade da unidade em caso de desentendimento com a ex-sócia Astra, disse nesta terça-feira a presidente-executiva da companhia, Maria das Graças Foster.

No resumo executivo apresentado ao conselho, elaborado pela diretoria da empresa, não constava tal informação sobre a "put option", disse a executiva em depoimento à CPI do Senado.

"Todos nós somos responsáveis. Primeiramente, a diretoria, que recomenda ao conselho. O conselho aprovou por unanimidade, a decisão é nossa", ressaltou ela.

A executiva da Petrobras disse considerar a cláusula da "put option" como algo importante para uma negociação como a de Pasadena.

Segundo ela, a cláusula da "put option" demandaria uma boa discussão se tivesse sido apresentada ao conselho.

Acompanhe tudo sobre:acordos-empresariaisCapitalização da PetrobrasCombustíveisEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasExecutivos brasileirosGraça FosterIndústria do petróleoMulheres executivasPetrobrasPetróleo

Mais de Brasil

Erika Hilton apresenta hoje proposta para acabar com escala 6x1

Sul sofrerá com onda de calor, enquanto 18 estados terão chuvas intensas nesta terça

Lula se reúne hoje com centrais sindicais falar do FGTS de quem optou por saque-aniversário

Lula anuncia pagamento do Pé-de-Meia e gratuidade dos 41 remédios do Farmácia Popular